Nunca, como nos nossos dias, o jornalismo em Portugal desceu tão baixo.
As convicções pessoais mais irrelevantes sobrepõem-se ao dever de reserva, o aluguer das mentes banalizou-se e sem qualquer tipo de encobrimento, a objectividade fugiu para parte incerta, a iliteracia ocupou o lugar da deontologia, a pressão económica e salarial subjuga mesmo os que se julgam mais fortes, a luta por um lugar só um poucochinho mais acima na cadeia alimentar destrói todos os escrúpulos, a certa altura não se percebe se quem escreve percebe que há uma diferença entre a imprensa escrita e as "redes sociais".
Sendo ilusório pensar que estas coisas se resolvem com alguma racionalidade, resta a esperança de que se decidam no mesmo registo de lei da selva, quando a imprensa escrita perder por completo toda a sua relevância e se tornar realmente insustentável para os seus proprietários.
Bom dia, e boa sorte.
2 comentários:
Morre o bicho, acaba-se a peçonha, é isso?
É uma interpretação.
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