sexta-feira, 6 de setembro de 2013

O que resta é só a lei da selva

Nunca, como nos nossos dias, o jornalismo em Portugal desceu tão baixo.
As convicções pessoais mais irrelevantes sobrepõem-se ao dever de reserva, o aluguer das mentes banalizou-se e sem qualquer tipo de encobrimento, a objectividade fugiu para parte incerta, a iliteracia ocupou o lugar da deontologia, a pressão económica e salarial subjuga mesmo os que se julgam mais fortes, a luta por um lugar só um poucochinho mais acima na cadeia alimentar destrói todos os escrúpulos, a certa altura não se percebe se quem escreve percebe que há uma diferença entre a imprensa escrita e as "redes sociais".
Sendo ilusório pensar que estas coisas se resolvem com alguma racionalidade, resta a esperança de que se decidam no mesmo registo de lei da selva, quando a imprensa escrita perder por completo toda a sua relevância e se tornar realmente insustentável para os seus proprietários.
Bom dia, e boa sorte.

2 comentários:

Anónimo disse...

Morre o bicho, acaba-se a peçonha, é isso?

Pedro Garcia Rosado disse...

É uma interpretação.