Até pode ser que o comandante da Escola de Sargentos do Exército (ESE) tenha agido com a melhor das intenções quando pôs os seus homens à disposição do presidente em exercício da Câmara Municipal (e candidato partidário ao mesmo cargo) para limpar paredes. Tenho muita consideração pelos militares e até acredito que a decisão tenha sido tomada a pensar no bem público.
Mas o candidato nunca o devia ter pedido, ou aceite (se a ideia não foi dele). O concelho está sujo e as paredes da capital do concelho também. A limpeza, no entanto, cabe por lei aos proprietários, com ou sem o apoio da Câmara.
Mas o candidato nunca o devia ter pedido, ou aceite (se a ideia não foi dele). O concelho está sujo e as paredes da capital do concelho também. A limpeza, no entanto, cabe por lei aos proprietários, com ou sem o apoio da Câmara.
Lá porque a sujidade das paredes se tornou tema da campanha eleitoral (o único tema, aliás, para a candidatura que o PSD caldense pensa ser o inimigo principal, que não é), não fica bem ao presidente em exercício que quer ser presidente envolver outras pessoas e instituições respeitáveis num acto tão irracional.
E se a manobra já foi disparatada, a sua suspensão é uma confissão de impotência e de desespero.
Impotência porque este presidente camarário inventado à pressa nada consegue fazer de jeito e desespero porque já não parece ter outras "armas" para tentar ganhar votos.
Bem se pode dizer que o desastrado candidato foi outra vez apanhado de calças na mão...
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