O concelho de Caldas da Rainha tem um património artístico relevante.
Tem uma tradição cultural também importante.
Tem uma tradição de fabrico de cerâmica e de faiança que já é industrial e artesanal ao mesmo tempo.
Tem uma escola superior artística com algum reconhecimento nacional.
Tem uma tradição de termalismo que talvez ainda possa ser recuperada.
Tem instalações de luxo para iniciativas de âmbito cultural.
Tem um clima razoavelmente ameno durante quase todo o ano.
Tem uma cidade que pode ser atraente para passear.
Tem bons restaurantes.
Até tem produção de vitivinícola.
Tem agricultura.
Tem praias e uma lagoa ainda de grandes dimensões.
Tem uma costa atlântica de grande extensão e de vista ainda quase inteiramente livre.
Ainda tem zonas de paisagem protegida.
Tem espaços que podem ser aprazíveis para empreendimentos capazes de atraírem visitantes.
Tem estradas que cruzam todas as regiões.
Fica a cem quilómetros de Lisboa e do principal aeroporto do País.
Tem um ambiente acolhedor que tem conquistado a preferência de muitos cidadãos de outros países que aqui se têm instalado.
Tudo isto serve para atrair visitantes nacionais e estrangeiros, para passeios e estadias mais ou menos prolongadas.
A isto chama-se turismo.
O turismo cria emprego e, ao chamar visitantes, gera receitas na hotelaria, na restauração, no comércio e nos transportes. E as receitas permitem o desenvolvimento da região e do País e o seu progresso.
Não é necessário ser-se um génio para o perceber. Basta pensar um bocadinho.
Infelizmente, o turismo foi uma opção de futuro que não esteve muito presente na campanha eleitoral para as eleições de domingo. Com excepção, aliás, do Movimento Viver o Concelho (MVC), que lhe dedicou uma iniciativa específica e que, além do seu programa, lançou a ideia do turismo económico.
Seria bom que os eleitores caldenses tivessem isto presente quando fossem votar.
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