segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

EDP - A Crónica das Trevas (80): porquê?


Às 8 horas da manhã de hoje houve aqui um apagão. Porquê?


Ruas da amargura...


Uma das coisas que maior confusão me faz em Caldas da Rainha é o tempo que demora a pavimentação... seja do que for. De uma rua, por pequena que seja, de uma estrada rural, talvez mesmo de um atalho.
Neste caso, no centro da cidade (na Rua da Alegria), não há pavimento... há meses. 
Não há explicação nenhuma para isto, nem sequer a Câmara Municipal a dá.




Notas de prova


Costa SW - Tinto 2013 - Vinho Regional Península de Setúbal
Trincadeira, Syrah, Alicante Bouschet
14% vol.
Brejinho da Costa - Grândola
Bom!

Notas de prova




Serras de Grândola - Tinto 2016 - Vinho Regional Península de Setúbal
Castelão, Aragonês, Touriga Nacional
13,5% vol.
Maria Jacinta Nunes da Costa Gomes Sobral de Silva - Monte da Serenada - Grândola
Bom

As belezas do Varela




Jorge Varela, que até é "dótor" por licenciatura e advogado, anunciou em Agosto de 2017 que queria "embelezar" a freguesia da Serra do Bouro, para cuja presidência foi cooptado pelos donos locais do voto popular.
Em 1 de Outubro recebeu os votos devidos para ser presidente de junta de freguesia. Há 140 dias.
Na pequena povoação do Cabeço da Vela, o "embelezamento" varelense é este: um chafariz escavacado que já assim existia há muito tempo, antes de alguém ter dito ao causídico que havia uma coisa chamada Serra do Bouro.
O problema (?) é fácil de resolver. Infelizmente este tipo de político, esta impressionante inutilidade autárquica, não é, como não o são os seus bonecreiros do PSD local, que mostrou mais uma vez a substância de que é feito ao apoiar R. Rio. 
Basta ver, na sua página do Facebook, como a cidade é o centro das suas preocupações e o interior rural não o é.

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Filho da puta tipo Dr. Mengele

Passam-se um, dois dias que o cãozinho praticamente nem se ouve. Nem tão pouco se vê. E depois, se ele aparece, vem a espreguiçar-se muito, com olhos ainda de sono e movimentos vagarosos.
Brincar já não é com ele, cumprimenta as suas amigas e depois esgueira-se por um espaço que ele já fez para poder sair da propriedade.
É como se tivesse estado anestesiado durante todo esse tempo.

sábado, 17 de fevereiro de 2018

Tão bem que se escreve nos jornais do século XXI

"Como à hora que supostamente era para iniciar o desfile a chuva não parou e houve uma altura que intensificou..."

("Jornal das Caldas", 14.02.18)

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Porque não gosto dos CTT (131): ludíbrio e mentira

Já escrevi aqui sobre o aviso de correspondência não entregue (um livro "grosso") que me foi metido na caixa do correio com data do dia seguinte.
Enviei no próprio dia um protesto pelo Livro de Reclamações da Anacom, que foi encaminhado pera a empresa CTT. 
Passados alguns dias, recebi da empresa CTT, assinado por um José Júlio Pereira, um e-mail a comunicar-me que "vai ser efetuada nova tentativa de entrega do objeto anteriormente avisado. "
Não acreditei, claro. O e-mail recebi-o no dia 7 de Fevereiro, quarta-feira, e, até hoje, não houve nem "objecto avisado" nem sequer "tentativa". 
A isto chama-se, também, ludíbrio e mentira.
E seguiu, naturalmente, nova reclamação para a Anacom.




segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Os idiotas do costume



No "DN" de hoje, com texto parvinho a condizer.
Se forem fazer pesquisa aos arquivos, compreenderão...

Há mais de 20 anos que vão aparecendo, tipo epidemias de piolhos, uns totós excêntricos e aventureiros (privados, governamentais e municipais) que acreditam que bastam o sol e alguns "peanuts" para trazer os grandes produtores americanos para Portugal.
Sendo ignorantes, como são, esquecem-se sempre da inexistência de infraestruturas concretas (estúdios, pós-produção e indústria audiovisual) e do preço da mão-de-obra, factores muito mais competitivos na Europa Oriental, por exemplo.
O resto é tudo "bullshit", a começar pelos barretes que alegremente enfiam os jornalistas.

domingo, 11 de fevereiro de 2018

EDP - A Crónicas das Trevas (79): brincadeiras?


Desde as 9h02 que a luz se acende e se apaga naquela cadência de quem desliga e liga o interruptor, porque sim. Foi até perto do meio-dia.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Notas de prova

                               Quinta das Setencostas - Tinto 2014 - DOC Alenquer
Castelão, Camarate, Tinta Miúda
13,5% vol.
Quinta da Boavista - Casa Santos Lima
Bom!

Notas de prova



Casa das Gaeiras - Branco 2015 - DOC Óbidos
Arinto, Chardonnay e Fernão Pires
13% vol.
Tapada das Gaeiras - Parras Vinhos, Maiorga
Muito bom

Tanto lhe tremiam os dedinhos com a excitação...


Há de ter sido de tal modo a excitação, talvez mesmo orgiástica, por poder enfiar Trump (e "desafiado", uau!) num título, que o paginador perdeu o pé e... pimba: em vez de chocolate, saiu "cholocolate".
Foi tipo ejaculação precoce...






quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Os males da Inquisição e a irrelevância nacional


A Inquisição esteve activa em Portugal entre 1536 e 1821. Matou na fogueira 1379 pessoas e, nas masmorras, largas centenas. Foram perseguidas e condenadas mais de 19 mil pessoas. Os 285 anos de acção da Inquisição tiveram uma repercussão vasta do que parece, no domínio do pensamento e da liberdade de expressão.
Várias gerações de portugueses tiveram de habituar à ideia de que era melhor estarem calados e de que poderia haver sempre alguém, pelos mais variados motivos, disposto a fazer denúncias, fundadas ou infundadas. E não faltou quem lhe perpetuasse os hábitos, do Estado Novo aos arautos do "politicamente correcto" do nosso século.
Sendo fundamental, não foi esse o principal problema. A Inquisição (tal como a Igreja Católica, de que era o braço armado, e a Corte) voltou-se ferozmente contra os judeus. Muitos tombaram vítimas da Inquisição, mas outros fugiram.
E a grande maioria dos que conseguiram fugir pertenciam a uma elite comercial, financeira, intelectual e cultural, que foi à procura de outras terras. Inglaterra (onde judeus portugueses financiaram Henrique VIII), Holanda, Alemanha, Itália e o Império Otomano foram países onde chegaram os judeus portugueses. A diáspora judaica está repleta de apelidos portugueses.
Repare-se, ainda, na irrelevância em que acabou por mergulhar o país que melhor colocado estava no comércio com o Oriente: os comerciantes judeus que se foram embora levaram consigo as suas redes de contactos em África e na Ásia. A identidade religiosa, linguística e cultural dos judeus facilitou esses contactos. Que não eram da Corte portuguesa dos comerciantes e financeiros judeus.
Portugal não aprendeu só a viver com o medo, com a Inquisição. Foi também por ela que perdeu toda a sua importância no mundo.
Este é um dos aspectos mais interessantes do monumental segundo volume de "The Story of the Jews - Belonging", do historiador Simon Schama, obra admirável e única, de leitura fascinante e excitante, que estive a traduzir para a Temas e Debates/Círculo de Leitores. Ponham-na na vossa lista de compras, que é do melhor que há!