domingo, 23 de junho de 2019

TV Séries: as legendas são traduzidas pelo "tradutor" do Google?!


A tradução das legendas das séries do canal TV Séries já é consabidamente má. Mas as da recente temporada 4 de "Billions" são péssimas. Há expressões (idiomáticas e outras) que saem perfeitamente ao contrário nas legendas e a generalização absoluta do tratamento por tu é incompreensível.
Ou melhor: só se compreende se a tradução não foi feita por uma pessoa (capaz de pensar) mas por uma máquina, tipo "tradutor" do Google.
O TV Séries, apesar de ter perdido a sua relevância com a autonomização da HBO em Portugal, é um canal "premium", pago à parte e que devia ser orientado por exigências de qualidade. Nisto, está desastrosamente à vista que não a tem. Quanto ao resto, já nem quero saber e, esvaziado de conteúdos aproveitáveis, até já desisti dele.




quarta-feira, 19 de junho de 2019

A história ainda não acabou



A história, afinal, ainda não acabou.
No domingo passado, à meia-noite, a cadela que esteve aqui presa, e que depois foi escondida em qualquer sítio da casa onde não se via (mas se ouvia), apareceu na rua a brincar com o cão de outro vizinho.
À distância foi possível identificá-la e perceber também que o pelo lhe tinha crescido muito mais (e que talvez precisasse de uma limpeza…). 
A noite deve ter sido passada ao relento. Na segunda-feira de manhã, quando o dia ficou mais claro, vi-a na rua, perto de casa, sentada, com ar de quem espera. À tarde, as criaturas humanas que vão à casa uma vez por dia, pareceram andar à procura dela e até a chamaram, estupidamente.
Na terça-feira e hoje já não houve sinais dela. Não se vê, e não se ouve. 
Ou foi apanhada a confinada a um sítio ainda mais esconso, ou fugiu mesmo de quem a manteve, também estupidamente, prisioneira. E entre uma vida infecta de cativeiro permanente e a vida livre, com todas as incertezas e perigos, o que será preferível? Não sei.
A situação foi aqui contada no dia 25 de Março deste ano, depois de a ter visto assim amarrada, e foi nesse mesmo dia que contactei o SEPNA, a versão PAN da GNR.
Há 54 dias, portanto.
Hoje perguntei ao SEPNA se já havia resultado da diligência a que a minha denúncia obrigaria e eis a resposta: "Encarrega-me o Exmo. Diretor do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR, em Suplência de informar que o assunto em epígrafe ainda se encontra em fase de diligências."
É já proverbial a lentidão da justiça nacional mas… 54 dias para isto?!
E, quando vierem (agora, se calhar, já virão…), encontrarão o quê?


Actualização (em 21.06.19) - A pobre da cadela voltou, de novo, ao seu cativeiro. Ou a apanharam ou regressou por si, talvez por ser na sua prisão que tem comida (?) e água. Ouve-se-lhe o ladrar triste muito ao fundo. É pena, mas talvez a morte fosse preferível a tal sorte.
E não, não há sinais do SEPNA.

domingo, 16 de junho de 2019

É esta porcaria que vamos ter de pagar?!

Vamos ter de pagar por este serviço - literalmente - de merda?!

Reproduzindo o que a "Gazeta das Caldas" noticiou aqui, vamos ter de pagar mais um imposto, daqueles que são disfarçados como taxas para evitar chatices legais, metido a martelo na conta da água (Serviços Municipalizados) para ninguém lhe fugir. 
Com este tipo de impostos, "taxas e taxinhas" a representar já metade da conta da água, chegaremos decerto a um dia em que a exploração fiscal dos cidadãos de Caldas da Rainha constituirá 95 por cento da conta da água e o consumo da água… 5 por cento.
Desta vez são os "resíduos sólidos". Ou seja, o lixo. 
À cabeça, cada "cliente" (presume-se que família ou empresa ou outra entidade qualquer) pagará 3.47€. O que pagará além deste valor estará indexado à quantidade da água que consome. É difícil ir mais longe na ridícula filha-da-putice da coisa: se o "cliente" dos Serviços Municipalizados de Caldas da Rainha gastar mais água para aliviar o lixo que produz, paga mais. 
Pelo meio, e sempre a encher a mula, esta organização que leva o nome de Serviços Municipalizados (que pouco cuida dos desperdícios e da manutenção da rede pública de abastecimento de água) ainda se quer afirmar como "entidade gestora de referência a nível nacional". 
O mais lamentável disto tudo é que a Câmara Municipal de Caldas da Rainha não acrescenta a mais este assalto aos seus cidadãos qualquer coisa em troca. Mais limpeza, por exemplo. Ou melhores condições de recolha dos "resíduos sólidos". Para quê, perante um eleitorado tão manso?
E a oposição, o que diz? Pouco. O mais longe que foram foi na defesa de um sistema "porta a porta"; a que deu voz Manuel Isaac, do CDS. "Porta a porta"?! Talvez fosse preferível exigir uma melhoria da oferta em vez dos horrorosos e sempre emporcalhados contentores verdes, como o da fotografia, que nunca são lavados, aparecesse qualquer sistema mais adequado e mais limpo. 
Mas, para o propor, a oposição teria de conhecer o concelho e não apenas a sua capital. Manifestamente, não é o que acontece.

sexta-feira, 14 de junho de 2019

As belezas do Varela





Tanto palavreado, tantas promessas, tanta demagogia… e dá nisto, bem visível, bem evidente, à medida de quem o fez: o interior (Serra do Bouro) não interessa ao impante presidente da União de Freguesias de Santo Onofre (cidade) e Serra do Bouro.
A festança, sabe-se lá por que motivo, está feita para a freguesia da cidade (Santo Onofre) e para o interior (Serra do Bouro) ficam as caralhadas, o desprezo, as ruas esventradas e cheias de ervas arrancadas e secas.
O tal candidato que queria "embelezar" a Serra do Bouro quer é a aclamação da miserável elite urbana local. Quanto ao interior, que receará ele? Lobisomens?...

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Podridão


Parece que está a mijar-se pelas pernas abaixo.
O que também não admira, sabendo-se da coragem da criatura e da sua aversão aos "pântanos"...







quarta-feira, 12 de junho de 2019

Degradação





Tem toda a razão Paulo Lemos naquilo que escreve ("A banalidade do feio?") na "Gazeta das Caldas": 


Sei que é um sucesso em termos de procura (que caravanista não gostaria de estacionar a uns metros da lagoa por meia dúzia de Euros?) e uma fonte de receitas para a Junta de Freguesia, mas a Lagoa merece melhor. É lamentável que quem termine o percurso pedonal junto à Lagoa tenha depois de passar pela areia e testemunhar tudo o que se passa nas referidas autocaravanas.
Durante o Verão, nas traseiras do parque de caravanas, funciona um parque de estacionamento sem o mínimo de condições que também dá uma péssima imagem da Lagoa a quem nos visita. (…) Para completar o roteiro da falta de gosto temos a zona de “comes e bebes” junto à depuradora da Foz. Existe há muitos anos sem que, aparentemente, ninguém se importe que um cenário típico de um estádio de futebol antes de um jogo se tenha instalado, com carácter de permanência, numa zona nobre da Lagoa.



A margem da Lagoa de Óbidos que é responsabilidade do município de Caldas da Rainha está hoje numa situação de degradação absoluta, da própria lagoa à zona da Foz do Arelho.
É o assoreamento que está a matar a lagoa; é a ocupação selvagem por caravanistas que aí estacionam à borla (demonstrando serem mais espertos do que os outros que vão para o parque de caravanas a pagar); é esta versão chique de bairro de lata bem descrita pelo autor (e aqui por mim ilustrada); são as barracas de vendas de algum marisco (ao sol) e de frutos secos, cujas cascas acabam sempre atiradas para o chão; é o estacionamento completamente desordenado no largo entre a lagoa e a praia.
E esta má impressão é inevitavelmente agravada pelo que já sabemos o que a casa gasta: a Câmara Municipal de Caldas da Rainha é incapaz de intervir e a Junta de Freguesia da Foz do Arelho parece tolhida pela sua lamentável situação administrativa e financeira e perdeu o ímpeto renovador que chegou a ter.

















Porque detesto os CTT (140): 18 dias de atraso!

Hoje, dia 12 de Junho, dois dias úteis (para as pessoas e entidades úteis) depois de um feriado, recebi:


- uma carta com a conta da electricidade com data de 25 de Maio (18 dias de atraso!);
- uma carta de entidade bancária com data de 31 de Maio;
- uma carta de entidade bancária com data de 1 de Junho;
- carta com a conta da água dos Serviços Municipalizados de Caldas da Rainha com data de 3 de Junho;
- uma carta de entidade financeira com data de 5 de Junho.


Reclamar contra este serviço de merda é uma inutilidade. 
Só se acentua o desprezo que eu sinto por este serviço, por esta empresa e por quem tão mal serve o público.




segunda-feira, 10 de junho de 2019

10 de Junho


Segundo parece, o reizinho da Junta de Freguesia de Santo Onofre (cidade) e Serra do Bouro (interior rural) queria levar criancinhas da freguesia (cidade) a visitarem a sede da junta (na cidade) para verem, ou ficarem a saber, qualquer coisa que seria muito relevante.
Não é necessário ir à sede da coisa para ver, por exemplo, a relevância que a Serra do Bouro tem para esta junta de freguesia onde foram estupidamente e artificialmente acasaladas duas freguesias que, ainda por cima, têm uma terceira freguesia pelo meio. 
Basta andar por aqui e ver o estado de desmazelo a que o interior rural é votado, e pelo sujeito que queria "embelezar" a Serra do Bouro.



Rua Vasco da Gama: entupimento

Rua José Malhoa: sem pavimentação


Rua Vasco da Gama: abastecimento de água

domingo, 9 de junho de 2019

Os outros é que a fazem bem feita



O município de Torres Vedras aproveitou o saco de papel do "Expresso" para se promover por meio do destaque dado à sua costa. 
Pode ser que não sirva de muito, mas fê-lo.
O concelho de Caldas da Rainha tem só cerca de 14 quilómetros de costa (incluindo neste número a Lagoa de Óbidos). Mas tem uma das margens, infelizmente a mais conspurcada, desta lagoa, a extensão de praia da Foz do Arelho, a visão magnífica do oceano que a Estrada Atlântica permite ver e a praia de Salir do Porto, incluindo a extensão que "invade" a baía de São Martinho do Porto. 
São atributos que o município de Caldas da Rainha, estupidamente, ignora.

Ler jornais já não é saber mais (55): viva a máquina de calcular!


… Porque sem ela já não haveria jornais em Portugal.