quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Paisagem






Lagoa de Óbidos, às 9h53. A Joaninha e a Elsa em descanso, depois do passeio matinal, a apreciarem a vista. 

terça-feira, 27 de novembro de 2018

domingo, 25 de novembro de 2018

Notas de prova


Vouguinha - Tinto 2015 - DOP Bairrada
"Castas da região"
Ares da Bairrada, Lda - Aguada de Cima (Águeda)
13% vol.
Bom!

Notas de prova



Vidigueira - Tinto 2017 - DOC Alentejo
Trincadeira, Aragonez e Alicante Bouschet
Adega Cooperativa da Vidigueira, Cuba e Alvito
14% vol.
Bom
(Bebido no restaurante Sabores da Praça, Grândola)

Meditação



A Joaninha em meditação num retiro da costa alentejana, depois de se ter inteirado do relacionamento literário-filosófico de Schiller e Novalis.

sábado, 24 de novembro de 2018

Caldas da Rainha tipo pedreiras de Borba

O princípio das câmaras municipais é sempre este: há dinheiro para todas as frioleiras que mantenham os habitantes do concelho contentinhos e entretidos. Para o resto (incluindo a segurança) é que já não.
Em Caldas da Rainha há estradas por arranjar, há passadeiras de peões que já praticamente não se vêem, há ruínas ao Deus dará. Não é pior do que isto, como aconteceu em Borba, mas o padrão é este.
No caso de Caldas da Rainha, a Câmara Municipal vai gastar 140 mil euros numa "árvore de Natal", valor que, por isto ou por aquilo, estava em 115 mil em 2017. No próximo ano há de ser mais, com certeza.
O pior é o resto.

Notas de prova


Rio Sol - Tinto 2006 - Vinho Regional Lisboa
Cabernet Sauvignon e Syrah
Vitivinícola Santa Maria S/A (Brasil)
13 % vol.
Bom!

"Mort sur le Tage": mais elogios

Na Télérama, já visto mas agora recuperado, as observações muito elogiosas no programa "Cercle Polar" (aqui, com imagem, ao minuto 18), de Alice Gancel, Michel Abescat e Christine Ferniot. 
Neste mesmo link, pode ouvir-se a apresentação de Jacques Lerognon na emissão "La Noir'Rôde", da Radio Agora Côte d'Azur, uma entrevista com o autor na Radio Alfa (em português) e, por ocasião do lançamento da primeira edição (Chandeigne), outra entrevista, na Radio Aligre.

(Com os meus agradecimentos a Evelyne Eberhard.)



A 1.ª edição (e estreia) na editora Chandeigne (2017)


A 2.ª edição na Livres de Poche (2018)


sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Ler jornais já não é saber mais (42): escrito com os cascos

A expulsão dos judeus de Portugal é um acontecimento da História portuguesa que foi extraordinariamente relevante e que é abordado no livro "Vozes Judaicas de Portugal", da autoria de Eli Rosenfeld e Shlomo Pereira.
A entrevista com os autores que o "DN" hoje publica (aqui) podia ser muito esclarecedora, mas o texto (que, pela assinatura, se pode atribuir a um alegado jornalista) está escrito… nem com os pés, mas mais com os cascos. 
É típico do futuro ex-"DN" mas é pena.




Ler jornais já não é saber mais (41): o jornalismo estatístico, sempre ele

Cada vez mais, cada vez menos, não-sei-quantos por dia, ou por minuto, milhões… 
Alguém conseguirá, seriamente, compreender o que vai na cabeça dos alegados jornalistas que fazem estes títulos como argumentos de venda ao público dos "seus" jornais?











































































quinta-feira, 22 de novembro de 2018

"Jornal das Caldas", RIP

Fui assinante do "Jornal das Caldas" durante vários anos. Publicando-se à quarta-feira, chegava-me à quinta-feira e muitas vezes à sexta-feira. E a muitos outros assinantes acontecia a mesma coisa. Sem que no "Jornal da Caldas" se ralassem muito com a demora em chegar aos leitores.
Farto disto, não renovei este ano a assinatura e não recebo este jornal há mais de três meses. 
Aos sábados, quando vou ainda comprar os semanários desse dia em papel (um mau hábito, ainda…), espreito, quando me lembro, a primeira página do "Jornal das Caldas". Nunca me senti tentado a comprar um único exemplar, porque nada na primeira página me atraía e já tinham passado três dias sobre a sua saída para as bancas.
E o certo é que ainda não lhe senti a falta.

Ler jornais já não é saber mais (40): jornalismo pedestre

Escrito com os pés.


"JN"

terça-feira, 20 de novembro de 2018

"Site meu, site meu, há algum presidente de junta mais desconhecedor da sua freguesia do que eu?"

Como é evidente, as respostas deviam ter sido estas:

Sobre o chafariz - Vai ser instalado no local um chafariz novo, enquadrado na tradição do património cerâmico caldense, que teve na Serra do Bouro um dos seus polos significativos.

Sobre a rua - O troço da via em questão vai ser alcatroado pela Câmara Municipal, pedido que já foi devidamente formulada por esta junta de freguesia.

Mas, para isto, é necessário perceber que a política é mais do que uma feira de vaidades.




sábado, 17 de novembro de 2018

Céu





Às 7h15.


["Quando começam as badaladas, acorda em sobressalto. Caroline, que estivera com a irmã a fazer um ponche de maçã com licor de canela, sobe as escadas a correr. No salão ainda se ouvem as badaladas. Wilhelm vai ao seu encontro. Ficam ambos nas escadas, a meia altura, olhando-se fixamente, mas já nada existe entre eles — só uma distância de dois séculos. Do lado da fora, pela janela, chega-lhes a voz do velho guarda-nocturno a cantar as suas canções", Peter Neumann, Jena 1800 - Die Republik der freien Geister.]

Porque não gosto dos CTT (136): conversa da mais absoluta treta

Estes gajos enchem a boca com tretas mal amanhadas em torno do "correio de proximidade" e não conseguem dar à estampa senão isto: uma justificação incompreensível e tão mal escrita como mal articulada, incapaz de sugerir qualquer arremedo de lógica.
É uma conversa da treta com uma simples pretensão: justificar o facto de obrigarem as pessoas a perderem mais de hora e meia a irem buscar correspondência quando podiam só perder vinte minutos.
E se fossem para a realíssima puta que os pariu?




sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Em defesa do IRA e da ira


A maldosa "reportagem" da TVI sobre a organização Intervenção e Resgate Animal (IRA) é um nojo e o trabalho jornalístico (?) foi feito sem objectividade nenhuma, tornando clara a sua inspiração, descontextualizando factos e destacando quem se queixa e não quem apoia.
O que o IRA tem feito - como se vê - põe em causa interesses instalados e nem sempre muito claros. Mas tem servido para despertar consciências.
Não faltam pessoas que sentem a mesma vontade de fazer mal a toda a corja que maltrata os animais de companhia. 
Essas pessoas - e são muitas, e somos muitas - encontraram no IRA uma esperança de as coisas poderem mudar, e a sério, para lá das muitas dificuldades legais e das diversas incapacidades das autoridades. 
Porque, sim, o que sentem é mesmo ira perante a desgraça que vêem todos os dias. E também a vontade e o desejo, humanamente compreensíveis, de fazerem passar pelos mesmos sofrimentos de muitos animais as criaturas humanas que geram esse mesmo sofrimento. 
Este insólito ataque via TVI vai causar mossa mas também vai mostrar, com maior clareza, o apoio de que merecidamente desfruta o IRA. E eu continuo a acrescentar neste "bando de encapuzados", lamentando apenas que não existam no País todo, mas sempre com na esperança de que o exemplo frutifique. Seria, aliás, a melhor resposta à ofensiva que agora visa o IRA.
Só é pena que isto sirva, indirectamente, para promover o PAN, que não é, muito francamente, flor que se cheire.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

"Site meu, site meu, há algum presidente mais belo do que eu?"




A questão fundamental há de ser esta: para que serve o site do produto do acasalamento idiota de duas freguesias, uma rural e outra urbana, que passam por cima de uma terceira freguesia, acasalamento esse que se traduziu na degradação ainda mais acentuada dessa zona do interior rural do concelho de Caldas da Rainha?
Para facilitar a vida aos residentes na zona geográfica abrangida ou para satisfazer a vaidade do respectivo presidente, que é figura única no site? 
Quem abre o site (http://stonofre-sbouro.pt/) depara-se logo com o senhor dr. presidente da União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro, enquadrado por várias crianças numa "Visita de alunos à sede da junta". Queremos saber mais? Podemos querer à vontade porque o "Ler mais" leva-nos a uma página de contacto com a sede da coisa. Aliás, esse formulário de contacto é geral. Onde quer que se clique, é-se logo encaminhado para o formulário. 
O formulário é multi-usos. Serve para "Contactar a Junta",  "Informar uma ocorrência", "Marcar uma reunião com Presidente", "Registar o cão/gato", "Ver os editais/avisos/taxas", "Preencher um formulário" e "Preencher um requerimento". Calcula-se o intenso movimento de comunicações da elevada população de idosos que, tendo ficado sem a Junta de Freguesia, se dedicam diariamente a teclar nos formulários do Dr. Varela a partir dos seus bens equipados postos de internet.
E os formulários servem realmente para alguma coisa? Não.
Na quinta-feira passada, usei-os para fazer duas perguntinhas: 
"1 - A Junta de Freguesia tenciona fazer alguma coisa quanto ao chafariz terceiro-mundista e rebentado existente no centro do núcleo urbano da povoação de Cabeço da Vela? 2 - Quando é que é asfaltado o troço de terra batida da Rua Vasco da Gama que faz a ligação com a Estrada do Vale?"
Anteontem, segunda-feira, pelo meio-dia, chegou-me esta resposta: 

"Encarrega-me o Sr. Presidente da Junta de Freguesia, Dr. Jorge de Sousa Varela, de agradecer o trabalho que teve em participar esta situação e de o informar que será dada a melhor atenção ao assunto em referência."
Até hoje não passámos disto. 
E, no entanto, a resposta não pode ser assim tão difícil. Ou melhor, sê-lo-á, se quem dirige a junta desconhecer as situações aludidas que, por sinal, até estão bem à vista.
A primeira pergunta refere-se a esta chafariz, que está há muito nesta situação miserável. É impossível que não o tenham alguma vez visto (nem no local, nem neste blogue…). Portanto… o dr. presidente não sabe o que se passa, não é?



A segunda pergunta refere-se a um troço da rua principal da povoação de Cabeço da Vela que está neste estado: terra batida. Liga a povoação a uma estrada principal. E nesta rua mora gente. 
Portanto… ele também não sabe o que é? Mas já as ruas todas e becos da zona urbana é que devem ser bem conhecidas porque, afinal, "o mar" fica longe, a centenas ou mesmo milhares de quilómetros de distância, a horas ou mesmo dias de viagem…



Este presidente de junta, eleito há mais de um ano, inaugurou a sua intervenção eleitoral(ista) com a proclamação de que queria "embelezar" a Serra do Bouro. 
O chafariz do Cabeço da Vela é o melhor símbolo desse "embelezamento". 
"Ex-aequo" com o site da coisa, claro, e com a reprodução coreana do presidente. Que, todos os dias, deve abrir o computador, extasiar-se com o site e, de olhos em alvo perante tamanha beleza, gritar de enlevo aos quatro ventos: "Site meu, site meu, há algum presidente mais belo do que eu?!"