sábado, 10 de novembro de 2018

De como o Hospital Termal vai pelo cano abaixo

Obras grandes que ficam bloqueadas, que derrapam com prazos mais do que ultrapassados ou que correm mal (a maior obra do concelho é um parque de estacionamento subterrâneo… que mete água), festarolas a mais e manutenção de infraestruturas a menos, incapacidade de gerir a rede de distribuição de água, abandono absoluto das freguesias do interior, dispositivos de comunicação modernaços mas na prática ineficazes*, falta de vontade e de capacidade de criar uma "imagem" turística e culturalmente úteis…
Isto é, e não é só isto, a Câmara Municipal de Caldas da Rainha, numa situação que se agravou com a gestão (?) de um novo presidente desde 2013 (e que nem consegue fazer um balanço da sua actividade, quando para tal é convidado por um dos jornais do concelho): incapacidade total.
É esta mesma câmara que, fica agora confirmado, vai gerir o já mítico hospital termal do concelho, depois de o tentar entregar a uma entidade local, solução que foi rejeitada pelo Tribunal de Contas.
Ou seja: um empreendimento de gestão muito complexa na área difícil da saúde fica, de vez, nas mãos de quem só se mostra competente em festas de encher o olho.
Conseguem perceber o que vai acontecer?





*Do site propagandístico do acasalamento da freguesia (urbana) de Santo Onofre com a freguesia (rural) da Serra do Bouro falarei em breve.

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