terça-feira, 31 de maio de 2022

Acreditam na eficácia das máscaras?

Acreditam que as fraldas faciais protegem mesmo do SARS-CoV-2?!

Pensem então nos muitos "surtos" ocorridos nos hospitais e centros de saúde, onde todos andavam, e andam, com máscara(s), viseiras, luvas e vestuário de isolamento. E onde até havia quem se gabasse de viver isolado para "poupar" a família...







(Podem ver pormenores aqui.)

sábado, 28 de maio de 2022

Em louvor de O Recanto

 

Um templo da gastronomia

Já não lembro de como é que comecei a frequentar o restaurante O Recanto, em Caldas da Rainha. Tendo tendência a fugir dos restaurantes citadinos, raramente tive vontade de procurá-los, optando pelos dos arredores. Fui lá uma primeira vez, há vários anos, e não me entusiasmou. 

Depois voltei pelas enguias, de ensopado e para fritar. E depois das enguias comecei a conhecer e a apreciar outros dos seus pratos, de uma ementa pequena mas com pratos saídos do património gastronómico admiravelmente confecionados: o cabrito assado (o melhor que alguma vez comi), a dobradinha, as feijoadas, os ensopados, o coelho guisado, as bochechas e as queixadas, a espantosa sopa da pedra, os pratos de javali, o arroz de lampreia... e mesmo aquelas iguarias de que eu pensava que não gostava e que fui descobrindo, como a mão de vaca com feijoca, ou a cabeça de porco fumada... ou caras de bacalhau no forno, de confecção magnífica.

Os confinamentos, com o fecho catastrófico dos restaurantes, levaram-me mais vezes a O Recanto para me abastecer em "take away". E, sem nunca deixar de lá ir (como se me sentisse a comer em casa, com uma qualidade inigualável), continuo, às vezes, a trazer a comida que lá se cozinha para comer em casa.

O Recanto mudou de gestão, entretanto. José Fialho, "restaurateur" excelente e a sua mulher, e cozinheira extraordinária, D. Maria, passaram recentemente o testemunho a Marco Roque. Quando lá fui, tive a surpresa de o ouvir dizer que se lembrava de mim de outro restaurante, O Cortiço, onde fui muitas vezes quando O Cortiço era vivo. 

Parece-me que Marco Roque, com quem já tive oportunidade de conversar, vai, defendendo a herança de José Fialho e de D. Maria, manter O Recanto como um dos melhores restaurantes desta região (e talvez seja mesmo o melhor!), adaptando-o às perpectivas que tem para uma actividade que também conhece há muito tempo. E eu lá continuarei a ir, apreciando muito o que está a fazer Marco Roque. E sempre com saudades do casal que criou esta joia da gastronomia. 

(O Recanto fica na Rua da Alegria, em Caldas da Rainha, e a ementa diária é sempre publicada no seu site, em https://restauranterecanto.com




Portugal, 28 de Maio de 2022

Sondagem do "DN"/"JN"

O melhor retrato do País e dos seus lamentáveis habitantes: uma população acossada por campanhas de medo e de terror promovidas por uma direcção-geral de um Governo errático e estimuladas pelo mais abjecto jornalismo (jornalixo) que conheci, antes e depois do 25 de Abril.

Já me metiam nojo físico as pobres criaturas que por aí andavam, e andam, de cara tapada, a pastarem toda a porcaria que lhes sai do nariz.

Agora inspiram-me um nojo intelectual: perderam a capacidade de raciocinar e submeteram-se voluntariamente a um fascismo sanitário que só difere do fascismo político por ser outra a fonte do medo do "outro".

Que país de merda, que povo de merda.






Perfeito

 






quinta-feira, 26 de maio de 2022

EDP/e-Redes - A Crónica das Trevas (94): deve ter sido do calor...

Perto das 8 horas, a electricidade desapareceu por três vezes, naquele movimento de apaga-acende que é óptimo para destruir aparelhos electrónicos.

Estava calor, inesperadamente. A EDP/e-Redes não foi feita para países tropicais...



terça-feira, 24 de maio de 2022

Vizinhos de boa vizinhança e um caso de má vizinhança

 

Em Outubro de 2017, na noite em que um incêndio de grandes proporções ameaçou a região onde vivo (Serra do Bouro, Caldas da Rainha), eu e o meu vizinho de cima, cuja casa dista poucos metros da minha, encontrámo-nos na curva da rua que separa as duas habitações a fazermos a mesma constatação: se as chamas chegassem, tanto a casa dele como a minha poderiam arder. 

A situação exigia cooperação: era do nosso mútuo interesse que a vegetação em volta das casas e as próprias casas estivessem molhadas, e pouco interessava se a pessoa estivesse a gastar a sua própria água na sua própria casa ou na do vizinho.

Depois disso, houve uma vez em que o meu vizinho vinha a descer de carro e eu a entrar em casa e ele parou, chamando-me. Estávamos na época do Natal e ele desejou-me "Boas Festas". Teve essa gentileza. 

Com o máximo respeito mútuo pela privacidade de cada um dos agregados familiares e com uma cortesia que é rara, este meu vizinho e a sua mulher têm tido manifestações de grande simpatia para connosco e nós, agradecendo muito, tentamos corresponder. 

Um outro vizinho, que vive nesta aldeia também já nos presentou, espontaneamente, com batatas, tomate e couve e favas, que eu só não consegui aproveitar porque elas me pareceram ter sido queimadas pela geada antes de as poder apanhar (como ele próprio me convidou a fazer, por estar ausente). Ele e a mulher são também extremamente simpáticos e eu só lamento não ter produtos próprios com que possa retribuir.

Há outros vizinhos e vizinhas que são igualmente corteses e simpáticos e, no caso de quem tem cães para passear, esse bom entendimento é essencial e eu, com uma Elsa pouco aberta a dar-se com outros cães, só posso agradecer.  

E depois há aqueles que, recorrendo a um lugar-comum, se podem considerar as "ovelhas negras". Ou pior, em termos de bicharada. 

O pior caso é o de uns vizinhos de quem, dá para perceber, ninguém por aqui gosta. 

E com razão. Julgam-se os "donos disto tudo" locais e são de uma arrogância reles. E são malcriados de raiz. 

Fique este exemplo, bem ilustrativo: há algum tempo, quando eu ainda falava com o gajo, ao contra-argumentar a uma invectiva do tipo, ele, presunçoso e com uma barriga parecida com a de uma grávida de poucos meses, saiu-se-me literalmente com esta: "Na peida é um descanso!" 

Terminei a conversa nesse mesmo momento e nunca mais lhe dirigi a palavra. Mas ficou-me sempre a dúvida: estaria ele a fazer-me algum convite sexual?...





segunda-feira, 23 de maio de 2022

Oito meses depois: até podia ter sido eleito o Rato Mickey

Oito meses depois das eleições autárquicas de Setembro de 2021, em que o movimento Vamos Mudar ganhou a presidência da Câmara Municipal de Caldas da Rainha, está tudo... não na mesma mas pior.

Nada mudou.

Podia ter sido eleito o Rato Mickey, que talvez até tivesse sido melhor.












domingo, 22 de maio de 2022

Ler jornais já não é saber mais (143): mais puns

 
























O jornalismo eu pago, o jornalixo é que não

Durante dois ou três anos paguei, como "assinante" do jornal on line "Observador" para poder ler algumas das suas matérias (notícias e opinião) que estavam fechadas ao público que não quisesse pagar.

A minha "assinatura" acabou há dias e não a renovo. 

Aceito que um órgão de comunicação social tome partido (seja lá pelo que for). Mas a posição que quiser assumir deve ser objecto de uma opção editorial clara em termos de opinião por parte da sua direcção. 

Não é esse o caso do "Observador", que, subjectiva e objectivamente, tomou partido (e não na sua opção editorial, mas nas notícias) em dois momentos que são essenciais nesta nossa realidade do pensamento único dominante: na ex-pandemia do SARS-CoV-2 (que já é endemia) e na promoção do medo, e também na crise ucraniana, em que alinha sem rebuços pelo governo de Kiev. 

Notícia é notícia, opinião (em artigos de opinião ou mesmo em reportagem) é opinião. Infelizmente há quem, no "Observador", já não respeite essa distinção, como respeitava, e praticava, noutros tempos da sua carreira profissional. 

Se aceito pagar para ter jornalismo, já não aceito pagar para ter jornalixo. É o que "Observador" nos vende agora. Eu, por mim, já não compro.








sábado, 21 de maio de 2022

Sobrevivência

Há cerca de um ano, quando regressei ao ginásio Balance Club, aqui em Caldas da Rainha, juntei aulas de Pilates ao treino físico que já fazia, e que tenho feito sob a orientação e com o acompanhamento sábio de uma profissional chamada Cláudia Vieira. 

Pensei, inicialmente, que o Pilates era uma coisa suave para pessoas que não gostam de se esforçar muito, mas fui corrigindo a minha opinião e, com essa aula três vezes por semana (antecedendo o treino), sob a orientação de instrutoras e instrutores altamente capazes, fui percebendo que tinha um grau de exigência elevado, o que também me agradou.

Se à prática vou sobrevivendo, e melhorando as minhas capacidades, sobreviver à frequência é que é pior. 

E, se não fosse a minha experiência de sobreviver a um ambiente de galinheiro na Faculdade de Letras de Lisboa (onde tirei uma licenciatura que, na realidade, não me serviu para muito), também teria dificuldade em sobreviver nas aulas de Pilates, por onde vão debicando criaturas a que só faltam a penugem e, parece-me, a capacidade biológica de pôr ovos.







segunda-feira, 16 de maio de 2022

Tipo "vou ali e já venho"

Não me fui embora, não fiquei de covid, estou bem vivo e etc. Ausentei-me, geograficamente, com um projecto pelo meio que já está na sua fase final. Daí este interregno, de mais de uma semana. "Volto já", como também se costuma dizer.






sábado, 7 de maio de 2022

E quando fazem... mostram como são incompetentes




Antes das eleições autárquicas do ano passado (21 de Setembro, já lá vão sete meses) não havia placa toponímica neste lado da Rua 10 de Junho, na Serra do Bouro, onde se liga à Estrada do Vale.

 

Agora já há. Mas foram precisos sete meses para isso. 

 

Só que, desgraçadamente, e não há volta a dar a isto, teve de sair asneira, revelando que esta gente do "Vamos Mudar" (para pior!) é mesmo incompetente.






Mal feita, mal adequada à base, onde se nota que sobra espaço, esta placa com letras a negro carregado parece de uma lápida funerária.

Mas devia ser como a generalidade das restantes que aqui se encontram, numa uniformização visual que, além de usar azulejaria (que dizem ser uma das mais-valias de Caldas da Rainha) numa composição que até consegue ser bonita, identificaria a freguesia.

E até há um exemplo perto, a poucos metros, na Rua da Botigueira (imagem de baixo). Esta placa toponímica, num formato que por aqui se vê muito, está a ficar tapada pela vegetação mas ainda se vê bem.

O contraste, que choca, revela bem o tipo de gente a que o concelho ficou entregue.










terça-feira, 3 de maio de 2022

MEO/Altice: 31 de boca

 A MEO/Altice propagandeia muito as suas proezas tecnológicas. Só que elas servem para a imprensa (devidamente recompensada pela publicidade) mas não para os seus clientes.

Infelizmente obrigado, enquanto ainda sou cliente, a contactar com os serviços de "apoio" ao cliente desta malfadada empresa, apanho sempre um menu de voz em que me pedem para dizer o que quero. Já desisti de pronunciar/gritar/vociferar/murmurar/dizer outra coisa qualquer/insultar/resmungar porque a voz gravada, no outro lado, diz que não percebeu e passa - ao cabo de dois ou três minutos - para o menu de teclado. 

Uma inutilidade, portanto. O chamado "31 de boca".




segunda-feira, 2 de maio de 2022

Tratam mal o cão

Têm um cão podengo, de porte médio. Esteja frio, tempestade ou chuvas fortes, não pode entrar em casa. Fica numa espécie de alpendre e bem pode ladrar, quando é de noite, que o ignoram.

A casa tem um terreno grande à volta onde, depois de verificarem que o cão ia passear para o exterior, mandaram pôr uma rede, que não ficou rente ao solo. Graças a isso, o cão continuou sempre a ir passear sozinho. Até porque, por mais remendos que fossem pondo (e de que já terão desistido), o cão saía sempre.

O que também mostra como o cão é, mesmo para seu próprio mal, mais inteligente do que eles.

Chegaram a ausentar-se por vários dias, deixando o cão sozinho e sem comida e foi só graças à minha intervenção, e à do SEPNA (GNR), que passaram a empandeirar o cão quando saem.

Ignoram-no por mais que o cão lhes ladre quando chegam, a pedir-lhes desesperadamente atenção.

Já vi o tipo a afastar-se no seu carro, tendo passado ao lado do próprio cão que ia à beira da estrada, ignorando-o e aos seus latidos. E deixando-o parado na estrada a ver o carro a afastar-se.

O cão já foi atropelado gravemente. 

Há poucos dias regressou a casa com uma orelha ferida, e a sangrar muito, e passou a noite numa clínica veterinária. Nada disto serviu para impedirem que o cão pudesse sair à vontade, incorrendo em novos perigos. 




Actualização (em 29.01.22)

Inteligência

Hoje taparam, com pedras dispersas e tijolos partidos, algumas aberturas existentes na cerca. Ficou tudo atamancado, mas... impenetrável? Claro que não. O cão andou desaparecido, a tratar daquilo que lhe interessa, durante mais de duas horas. Além de miseráveis, são estúpidos... e o cão, para seu próprio mal, é, de longe, muito mais inteligente do que eles! O sítio por onde agora o cão sai, e entra, está bem à vista e não é preciso um Sherlock Holmes para o descobrir.


(em 10.02.22)

Perseguição

À tarde, no fim do passeio vespertino com a J. e a E., já perto de casa (e da casa desta gente), vejo o pequeno cão a correr, desesperado, à frente de um cão pastor-belga de outros vizinhos, que até costuma andar a passear à trela. E não vinham a brincar. A E., que até gosta do cãozinho e tem nos seus genes a obrigação de proteger o que considera ser o seu rebanho, largou a correr atrás do pastor-belga, procurando atacá-lo (e defendendo o cãozinho). Foi difícil contê-la, mas o certo é que o pastor-belga desapareceu e a E. lá regressou. Pelas  minhas contas, o pastor-belga teria apanhado o cão dessa gente... e até pode ter sido ele a rasgar a orelha à sua potencial vítima.

Um problema, e os estúpidos nem o percebem, é o facto de o cão, entregue à sua sorte e já traumatizado, estar a tornar-se hostil, ladrando com insistência a outros cães e pessoas que passam. E um dia a coisa corre mal. Ou, melhor, volta a correr mal.


(em 3.03.22)

Coxo

O cão está coxo. Mas continua a entrar e a sair pelos remendos atamancados da cerca, com os tipos completamente indiferentes ao sofrimento do animal.



(em 13.04.22)

Sozinho em casa

De 12 para 13 de Abril, o pobre cão foi deixado 24 horas sozinho, entregue a si próprio, com comida (ração seca) que foi espalhando sem comer. Quanto à água, calcula-se.

Fiz uma denúncia à GNR (SEPNA) nesse mesmo dia. Julgo que passaram por cá uma semana depois. Para nada. 


(em 27.04.22)

Outra vez atropelado

Completamente à vontade por aí, sem que os estupores o impeçam (e, muito menos, o passeiem, que lhe cortaria a vontade de ir passear sozinho), o cão foi ontem atropelado. Foi, que eu perceba, a segunda vez.

Veio nos braços de uns vizinhos, entregue ao estupor que faz de dono. Foi levado para casa (com gente a ver...) e passou a noite ao relento, como é habitual, enfiado numa espécie de casota.

De manhã só andava apoiado em três pernas porque a quarta perna está encolhida, por dores ou qualquer lesão mais danosa.

Não me parece que o tenham levado ao veterinário e duvido de que esteja a ser medicamentado. Talvez pensem que é melhor assim, tê-lo coxo e aleijado porque já dificilmente conseguirá esgueirar-se pelos muitos buracos que vai abrindo na vedação mal enjorcada e mal remendada.


(em 3.05.22)

Venha o próximo acidente

E esta tarde lá andava de novo o cão a passear sozinho, com os gajos metidos em casa. Sai, entra, e eles não se ralam. O que é que hei de chamar a um comportamento destes?


(em 7.05.22)

Negligência deliberada ou estupidez? Ou há outra explicação?

O sítio, na vedação, por onde o cão entra e sai está bem visível. Mas não o tapam. Não dão com ele? Ou nem querem saber.

O facto de o desgraçado do cão andar por aí à vontade tem, para eles, uma enorme vantagem: não precisam de lhe dar atenção. E, muito menos, de andarem a passear com ele, actividade que, como toda a gente sabe, faz mal à saúde... 

Além disso, há sempre a hipótese de o cão ser atropelado outra vez e desaparecer para sempre. Que alívio seria!


(em 9.07.22)

Ausente em parte incerta

Parece-me que o cão já nem sempre lá está. Ouve-se, às vezes, e eles não se ausentaram (às vezes entregam o cão a alguém quando o fazem). Talvez tenha encontrado quem melhor o acolha e alimente, sem ter qualquer motivo para regressar.

E eles, preocupam-se? Não. Talvez respirem de alívio por se verem livres do cão. 




Ler jornais já não é saber mais (142): os puns jornalísticos

 Disparos. Bang, bang? Não. Pum, pum!...