sábado, 21 de maio de 2022

Sobrevivência

Há cerca de um ano, quando regressei ao ginásio Balance Club, aqui em Caldas da Rainha, juntei aulas de Pilates ao treino físico que já fazia, e que tenho feito sob a orientação e com o acompanhamento sábio de uma profissional chamada Cláudia Vieira. 

Pensei, inicialmente, que o Pilates era uma coisa suave para pessoas que não gostam de se esforçar muito, mas fui corrigindo a minha opinião e, com essa aula três vezes por semana (antecedendo o treino), sob a orientação de instrutoras e instrutores altamente capazes, fui percebendo que tinha um grau de exigência elevado, o que também me agradou.

Se à prática vou sobrevivendo, e melhorando as minhas capacidades, sobreviver à frequência é que é pior. 

E, se não fosse a minha experiência de sobreviver a um ambiente de galinheiro na Faculdade de Letras de Lisboa (onde tirei uma licenciatura que, na realidade, não me serviu para muito), também teria dificuldade em sobreviver nas aulas de Pilates, por onde vão debicando criaturas a que só faltam a penugem e, parece-me, a capacidade biológica de pôr ovos.







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