sábado, 30 de março de 2019

Deixem a hora em paz!

"Portugal" não existe, em matéria de mudança da hora. 
Nada existe, nem em opinião nem em base teórica ou prática, para sustentar que este regime de mudança esquizofrénica da hora (parece que têm medo do escuro…) é o melhor do mundo.
O que existe é uma espécie de birra política, dos vários marajás loucos que mandam no Estado e querem mandar nas nossas mentes, e talvez, lá fundo, aquela espécie de conforto psicológico da mandriice nacional de ficar "mais uma hora na cama" quando, em Março, mais uma vez se muda a hora, e a vida, dos "Portugueses".

quarta-feira, 27 de março de 2019

Notas de prova



Hero da Machoca - Tinto 2001 Grande Escolha - Palmela DOC
Castelão
Hero do Castanheiro- Vinhos, Lda., Águas de Moura
14,2% vol.
Muito bom

Incêndios: quando a prevenção é uma treta




Esta extensão de terreno separa a Estrada Atlântica (que liga a Foz do Arelho a Salir do Porto) da povoação de Cabeço da Vela, na Serra do Bouro (Caldas da Rainha) e, mais diretamente, de três ou quatro casas, uma delas a minha, desta localidade.
Na noite de 15 de Outubro de 2017, se o vento tivesse mudado de direção, para Leste, o grande incêndio que percorreu a orla da Estrada Atlântica teria rapidamente galgado esta extensão de terreno e atingido as casas.
O mato não foi limpo pelo proprietário. Mas o homem é conhecido. A GNR foi informada e as autoridades municipais também. Autoridades municipais que, na noite do incêndio e nos dias seguintes, primaram pela ausência e pelo desprezo absoluto pela população local. E quanto à GNR… não conseguiu fazer nada quanto ao proprietário.
Este ano, com o tempo seco como está, os campos que lhe pertencem estão por limpar, secos, transformados em combustível pronto a arder. Como há um ano. Como em 15 de Outubro de 2017-
A prevenção é esta treta: o "diktat" governamental sobre a limpeza dos matos é completamente absurdo quando (como no ano passado) o tempo húmido se arrasta ao longo dos meses e que o que foi cortado em Março ressurge em Junho; no tempo quente e seco, como este ano, mesmo com o carácter ameaçador dos avisos da Autoridade Tributária e Aduaneira, medra a impunidade; e as autoridades, porque não estão para isso e porque não podem, demitem-se das suas responsabilidades e, quando mandam limpar o terreno, deixam a vegetação a acumular-se e a secar onde ela foi cortada.
E depois há umas quantas boas almas e alguns "idiotas úteis" institucionais que a prevenção é uma maravilha. É pena que não lhes ardam as casas a eles.


terça-feira, 26 de março de 2019

Notas de prova

Herdade dos Templários - Tinto 2005 Reserva - Ribatejo DOC
Castelão e Aragonês 
Quinta do Cavalinho - Vinhos, Lda., Tomar
13,5% vol.
Muito bom.

segunda-feira, 25 de março de 2019

A falta que aqui faz o IRA!...










Rua Maria Matos, n.º 2 (?), Serra do Bouro, Caldas da Rainha. Chamam-lhe, parece, Arya. É uma chow chow que ainda tem uma bela pelagem e uma expressão bonita. Não quis ficar sozinha no pátio de uma casa que quase nem é habitada e andou fugida, com um jovem cão macho das redondezas. Voltou e ficou acorrentada.
Não tem cama, quase não pode mexer-se, há um balde preto que talvez tenha água, tem comida uma vez por dia (se tiver…). É jovem, não foi esterilizada e é provável que já esteja grávida.
No mesmo local, ao Deus dará, há mais um cão, ou cadela, nas mesmas condições mas, pelo menos, sem estar acorrentado.
Interpelei hoje as criaturas humanas que são responsáveis por esta situação miserável, que facilmente se pode ver da rua. O que me disseram foi "Chame a Polícia"!
A Polícia (PSP) não tem aqui jurisdição mas a GNR tem e a denúncia foi apresentada ao SEPNA, com estas mesmas fotografias, onde ficou registada com a referência "Linha SOS n.º 80487/2019", nestes termos:


1. No passado dia 13 de Dezembro de 2018 estiveram neste local da freguesia da Serra do Bouro (Caldas da Rainha) dois agentes do SEPNA. Estavam, segundo me disseram, a fazer uma "acção de fiscalização" na região. 
No meu caso, e bem, quiseram verificar os chips de identificação dos meus cães, os respectivos boletins de vacina e o pagamento das taxas, o que puderam fazer. Declinaram ver, em pormenor, as respectivas camas e as respectivas rações e em que condições estariam alojados (em casa, devo acrescentar).

2. Espero que tenham procedido com idêntico rigor nos numerosos casos, que se ouvem e se podem ver e entrever, de cães acorrentados, ou não, em quintais, que nunca parecem ter saído para uma simples acção de  vacinação.
Esses cães continuam nas suas vidas (?) desgraçadas, mas terão decerto sido fiscalizados.

3. Nessa altura indiquei aos dois agentes a existência de um pequeno cão branco, de pelo emaranhado e sujo, que é deixado pelos donos (?) no quintal de uma casa raramente habitada na Rua Maria Matos, n.º 2, Cabeço da Vela, 2500-714 Serra do Bouro (Caldas da Rainha), aqui mesmo ao lado. Nunca o vi ausente do quintal, o que seria natural se alguma vez tivesse ido a um veterinário… 
Mas terá, seguramente, sido "fiscalizado" pelos dois agentes.

4. Acontece, no entanto, que a este juntou-se há semanas uma cadela de médio porte da raça chow-chow. Andou fugida e agora está acorrentada, em condições miseráveis, sem cama que a proteja das lajes frias e húmidas e onde o sol nunca chega. 
O casal que faz de "donos" (e que aqui vem, quando vem, entre as 16h30 e as 17h30, sensivelmente - podem encontrá-lo, portanto) lava o chão, deixa comida, água (?) num balde e vai-se embora. A cadela não está esterilizada, já passou vários dias em companhia de um cão macho que costuma andar por esta zona e, se não está já grávida, facilmente estará, quando tiver o cio e atrair outros cães. Porque ela nem sequer lhes poderá fugir.
Desde que ela para aqui veio, antes de andar fugida e agora acorrentada, não a vi ausente uma única vez. Aliás, as criaturas humanas nem sequer a libertam da corrente quando aqui vêm.

5. Esta é uma situação que, como decerto compreenderão, não pode senão despertar a  ira  de quem tem um mínimo de sensibilidade.
Espero que a vossa intervenção fiscalizadora possa ajudar a resolvê-la.


domingo, 24 de março de 2019

Notas de prova

Atlântico - Tinto 2017 - Vinho Regional Lisboa
Alicante Bouschet, Aragonez e Touriga Nacional
Casa Relvas, Herdade de São Miguel, Redondo
13,5% vol.
Muito bom.

Notas de prova


Casa da Palmeira - Tinto 2001 - DOC Douro
Tinta Roriz, Touriga Franca e Touriga Nacional
Quinta de Vila Maior, Foz do Sabor(Torre de Moncorvo)
13,5% vol.
Bom!

Notas de prova



Quinta dos Termos - Tinto 2016 Reserva - DOC Beira Interior
Trincadeira, Jean, Rufete e Marufo
Quinta dos Termos, Belmonte
13,5% vol.
Bom!

Má vizinhança

O pequeno cão do cabrãozinho do "dótor" está a ladrar desesperadamente, e histericamente, há quatro horas. 
Os gajos que o têm, mas à distância, não levantaram os cus das camas, ou cama, em que se alaparam lá no interior da pequena mansão.
É pena que os desatentos assaltantes que por aí andam não reparem nestes pormenores (e, a propósito, a câmara de videovigilância parece ser das falsas) e não aproveitem para se satisfazerem. Haja alguém que ganhe com isto, pelo menos, que não só as horrendas criaturas.

sábado, 16 de março de 2019

Dois advogados

Já vi um advogado em funções públicas a representar gente cujos interesses poderão estar em conflito com os interesses do seu próprio eleitorado; há agora um advogado, também em funções públicas, a combater o Estado de Direito.
A seu tempo o contarei aqui.

sexta-feira, 15 de março de 2019

Ler jornais já não é saber mais (48): trocar o raciocínio pela máquina de calcular

O jornalismo português deixou de ter a ver com o raciocínio, com a inteligência, com a sensibilidade ou com a "missão" de explicar o mundo e passou a ser feito pela máquina de calcular, um auxiliar fundamental para o jornalismo estatístico, que ajudará a Imprensa a morrer mais depressa.
E repare-se como muitos destes títulos de primeira página quase nem se percebem se forem lidos isoladamente.

Por exemplo: