Foi em 25 de Março deste ano que aqui me referi, pela primeira vez, ao caso da cadela cruelmente acorrentada nesta local por familiares do seu dono que trabalha no estrangeiro.
Foi também nessa data que enviei ao SEPNA (GNR) uma queixa e, poucos dias depois, ao serviço de veterinária de Caldas da Rainha.
Cinquenta dias depois, a cadela desapareceu. Ou foi bem escondida. Esteve fechada noutro local da casa, a certa altura, e ouviam-se os latidos. Agora só raramente se ouvem, e mais à distância, como se estivesse metida num buraco bem fundo. Terá tido outra sorte (antes a morte que tal sorte…) ou… outro azar? Não se sabe.
Ficou outra, que por ali anda já há anos, pequena, idosa e sozinha, com ar de quem não vê veterinário ou limpeza há muito tempo.
E o SEPNA, essa entidade que parece suscitar tantas expectativas?
Cinquenta dias depois, não se sabe.
Serve de exemplo: é inútil para casos como este. Inútil.
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