"Avengers: Endgame" está em exibição em Portugal. Não o vi, não sairei para o ver (o único cinema de jeito mais próximo está a cerca de 50 quilómetros de distância) e provavelmente não o verei no televisor.
Aliás, já não acompanhei a maior parte das longas-metragens do "Marvel Cinematic Universe" e não foi por qualquer tipo de rejeição da temática dos super-heróis.
"Avengers: Endgame" é uma superprodução de vulto, é incontornável como cinema de grande espectáculo e as duas revistas de cinema que continuo a comprar ("Total Film" e "Empire") dão-lhe destaque, das notícias às criticas.
O luso "Expresso" ignora-o, no entanto.
A sua falange de empertigados críticos de cinema, que talvez nem gostem de cinema, não o inclui no melancólico quadro das estrelas.
Acredito que, como tem acontecido com tantos outros filmes, as três criaturas devem considerar o filme como lixo. Só cuidam da "arte e ensaio", que foi o que sobrou de outros períodos em que havia críticos de cinema em actividade que não eram preconceituosos, que sabiam da matéria e que conseguiam fundamentar as suas opiniões em mais do que meia-dúzia de linhas por semana.
Só que, ao tomarem esta opção censória, estão também a definir o público (o que ainda os lê, o que nunca os leu nem lerá e aquele que já nem compra jornais) como "lixo".
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