No Complexo Desportivo de Caldas da Rainha há campos verdinhos e bem tratados.
Mas só no interior.
O que o rodeia é um espectáculo desolador de abandono, negligência e lixo, com as esculturas a parecerem as ruínas de pequenos monumentos estalinistas numa cidade russa depois da II Guerra Mundial e lixo, sempre muito lixo.
É esta a cidade de que os caldenses se orgulham?
Se o bar realmente existe, não é uma placa que o indica.
São letras toscas pintadas numa parede ("BAR WC") com o caixote do lixo a convidar.
Não se percebe o significado ou o propósito destas esculturas, de aspecto vagamente soviético, onde devem ter sido gastos alguns milhares de euros, e que hoje se vão enchendo de lixo, completamente abandonadas.
E o lixo convida ao lixo, como se vê nestas fotografias tiradas ontem de manhã.
Um dos homens que anda a limpar (?) a vegetação enche um balde de plástico e vai despejar, à vista de quem passa, numa zona de mato selvagem entre a alameda circundante do complexo e a autoestrada.
E porque não, se aí também se despeja entulho de obras?!
É a dinâmica do lixo. A velha dinâmica e a nova dinâmica.
Gostam disto?
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