Durante três ou quatro semanas, a "Gazeta das Caldas" decidiu mandar o jornalismo às malvas e publicou uma resma de artigos de opinião no espaço, cada vez mais diminuto, onde ainda acolhe as opiniões dos seus leitores.
Os artigos destinar-se-iam a reflectir as opiniões das várias candidaturas. Só que os textos (de onde não estiveram ausentes a mentira, a calúnia e o ataque pessoal...) eram assinados por pessoas não identificadas.
A opção pode ser defensável (embora num jornal obrigado a diminuir o número de páginas não o seja muito, pelo espaço que retira a outros assuntos) mas os autores deveriam estar identificados: nome, função política e/ou eleitoral, profissão e, já agora, a freguesia onde residem.
Não é deste modo que se esclarecem os leitores (nem pelas calúnias, aliás). E o jornalismo pratica-se para esclarecer o público.
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