Jack Reacher já parece sentir o peso dos anos e esse fardo, por sua vez, faz abrandar a velocidade que tem caracterizado as histórias do herói criado por Lee Child.
No seu 18.º título, "Never Go Back", dá-nos um Reacher menos impetuoso, que se vê confrontado com a existência de uma filha de que não suspeitava e que quase confessa o que talvez seja a sua vontade de assentar.
Talvez a refazer-se das críticas negativas que recaíram sobre a apropriação do gigantesco Jack Reacher pelo diminuto Tom Cruise (e não, não há sequer rumores sobre um "Jack Reacher 2"), Lee Child parece às vezes ter algumas dúvidas sobre o caminho a seguir e o final da história é melancólico.
Se "Never Go Back" é um momento de viragem, e o autor já sugeriu que Reacher não sobreviverá à passagem do tempo, é uma história a reter para os entusiastas. Mas se é só mais uma etapa... não se pode dizer que "Never Go Back" seja uma obra memorável.
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