O PSD caldense devia ter apresentado a vereadora Conceição Pereira como candidata à Câmara Municipal. Ou, se ela não quisesse, o também vereador Hugo Oliveira. Têm ambos um maior empatia com as pessoas, um melhor conhecimento do concelho e seriam capazes, qualquer um deles, de renovar a gestão camarária pós-Fernando Costa, com algum dinamismo.
A escolha de Tinta Ferreira, imposta por Fernando Costa, foi um erro para o PSD.
O homem que foi seu vice-presidente e que Costa deixou como presidente interino depois de se ter ido embora é uma entidade cinzenta cujo maior feito será a manutenção de uns Serviços Municipalizados a caminho da inoperacionalidade, preços da água absurdamente caros (as elites caldenses não devem lavar-se muito porque não se queixam do preço da água...) e uma rede de distribuição apodrecida e esburacada.
Se Tinta Ferreira ganhar as eleições de 29 de Setembro (o que pode acontecer) não são o PSD nem a população que saem a ganhar.
Com uma situação dessas, o PSD assistirá à cristalização de uma clique de costas voltadas para a população e de ética discutível.
É um grupo que pode manter-se no poder apenas por inércia e por outros factores e que prejudicará todos os restantes sectores do PSD da região. E que afastará do poder o PSD "puro" local.
Os militantes do PSD de Caldas da Rainha têm todos os motivos para não votarem no candidato que lhes foi imposto.
E nem deverão ter problemas de consciência porque qualquer derrota das listas "laranja" será sempre atribuível ao desgaste governamental do partido.
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