Não é necessário mais do que "No Man's Nightingale" para demonstrar que Ruth Rendell é melhor do que Agatha Christie e P.D. James juntas - e talvez mesmo a melhor de todas as autoras (e autores) de "thrillers". É uma delícia ler mais esta história, acabadinha de publicar, do inspector Reginald Wexford, inconformadamente reformado, que parte de um crime tão desengraçado como o estrangulamento de uma vigária da Igreja de Inglaterra para evoluir para uma intriga tão complexa e, no fim, tão simples.
Ruth Rendell é também uma observadora atenta e interveniente das particularidades sociais da sociedade britânica e "No Man's Nightingale" também o revela, mais uma vez, para nosso supremo deleite.
E não, não há em português, porque as editoras desistiram dela já que os seus livros não se vendiam...
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