Em geral, os editores portugueses não gostam do "policial", receiam que pareça mal publicarem histórias com crimes, não percebem o género e não arranjam quem lhes explique.
Preferem as modas e têm horror às preferências dos públicos plebeus de língua inglesa.
Arriscam pouco, não inovam, perdem oportunidades e desdenham as lições do audiovisual, meio com o qual também têm uma convivência problemática.
A sobrevivência do "policial" português, quando ele existe, é extremamente difícil nestas circunstâncias e, como tal, não gera receitas, não estimula outros autores e dá uma ideia errada da falta de interesse do público que compra e lê livros.
Ou seja, cometem-se verdadeiros homicídios intelectuais.
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