terça-feira, 30 de outubro de 2012

A protestar é que a gente se entende: o exemplo da Ocidental


Neste país nada se consegue sem protestar. É a conclusão que frequentemente tiro perante as dificuldades de toda a ordem que surgem no relacionamento das empresas em geral, e dos serviços públicos, com os consumidores. Ninguém escapa...
Desta vez, o brilhante exemplo vem da Ocidental - Companhia Portuguesa de Seguros, SA.
Quando lhes comprei um seguro, num balcão do Millenniumbcp (que faz parte do mesmo grupo), disseram-me que podiam entregar os documentos relativos a "sinistros" na dependência bancária. Assim fiz.
A certa altura, a empresa InterPartners Assistance (já a ela me referi), deu-me parcialmente razão numa reclamação e disse que pagava mas que não tinha os documentos originais na sua posse. Ou seja: os mesmos documentos que eu tinha entregado no banco para a Ocidental!
Achei que era preferível perguntar à Ocidental se podia continuar a entregar os documentos que lhes eram dirigidos no mesmo balcão ou se devia enviar para qualquer outro local e expliquei porquê. Perguntei por duas vezes, e por carta, nos dias 29 de Agosto e 20 de Setembro.
Não me responderam.
No dia 15 deste mês reclamei junto do Instituto de Seguros de Portugal contra a falta de informação da Ocidental.
E com data de 22  (mas a carta só hoje a recebi) a Ocidental já me respondeu: que podia entregar em qualquer sucursal ou enviá-los directamente.
Custava muito ter respondido à minha primeira carta? Se calhar. Preferem a reclamação à entidade reguladora e e este registo público? É a vida... 

Sem comentários: