Segundo a "Gazeta das Caldas", a Assembleia Municipal de Caldas da Rainha passou três horas a debater a proposta que resolveu fazer umas freguesias passarem por cima de outras (que aqui e aqui comentei).
O relato da "Gazeta" (infelizmente sem link) é assustador e a culpa não é da jornalista Fátima Ferreira, que faz a notícia.
O que impressiona, e muito, é o que ocupa aquelas almas que preenchem a Assembleia Municipal: não há uma única preocupação sobre a verdadeira defesa dos interesses genuínos das populações mas, essencialmente, um cortejo de lamentos sobre a estafada questão da diminuição do número de freguesias. Não se vislumbra uma única ideia, por modesta que seja, sobre a maneira de unir duas freguesias que têm outra pelo meio.
Durante três horas, as criaturas que a população das Caldas da Rainha elegeu para a Assembleia Municipal e para as Juntas de Freguesia debaterem os seus próprios interesses, como aliás sempre o fizeram.
É bom que nas eleições autárquicas do próximo ano nos interroguemos sobre uma questão muito simples: esta gente serve para quê?
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