A designação "policial" é ilusória por se aplicar com maior propriedade às histórias que têm polícias, ou outros agentes da lei, e não às histórias com crime(s).
A designação "thriller" (a palavra inglesa que tem a ver com "excitar", "emocionar", "inquietar") é mais apropriada para este tipo de literatura (ou de cinema, ou televisão) por ser mais abrangente.
A literatura "policial" em Portugal é uma literatura que... parece mal.
O melodrama de ir às lágrimas e a exposição dos maiores males de amor da literatura "realista" são do domínio do "bem". Mas histórias com mortes violentas, sangue, um ou mais tiros e polícias mais ou menos justiceiros já são do domínio do "mal".
Não há como manter as coisas "más" debaixo da carpete.
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