Quantos milhões de consultas ficaram por fazer desde o começo oficial da pandemia de SARS-CoV2 em Portugal? Quantas cirurgias? Quantos rastreios? Quantos exames? Quantas pessoas deixaram de ter a assistência dos seus "médicos de família"? Quantas pessoas fizeram pedidos de receitas de medicamentos aos centros de saúde, na falta de consultas, sem nunca as terem recebido?
Quantas pessoas terão, sem que o saibam ou suspeitem, doenças graves? Quantas pessoas deixaram de ir, por medo, aos hospitais em situações de doença e sem saberem sequer que médico hão de procurar? Quantas pessoas sofrem com sintomas que podem de ser doenças graves ou muito graves e que não sabem a quem hão de perguntar?
O retrato da maioria da população portuguesa é este: um vazio de informações e de avaliações clínicas. Desde Março de 2020 até agora. E que provavelmente continuará.
É para este país de pessoas de situação clínica indefinida que foi atirada uma enxurrada de vacinas apresentadas como verdadeira água benta. Com elas, o Diabo chamado covid-19, será vencido, esconjurado ou, na pior das hipóteses, mantido só à distância.
Só que estas vacinas, note-se, não são ainda vacinas. Ainda estão numa fase experimental. E a experiência é esta, em Portugal: são aplicadas a milhões de cobaias humanas cujo estado de saúde é maioritariamente desconhecido, cujo sistema imunitário pode estar alterado por todos os factores anormais do último ano e meio.
Ninguém pensou nisto?!
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