A submissão nada resolve, quando se está perante um governo como este. E é isso que parece estar a acontecer com, pelo menos, a generalidade dos ginásios e das entidades afectadas, pelo apartheid sanitário.
A associação do sector, ao que se sabe, limitou-se a balbuciar uns protestos televisivos. Intitula-se Portugal Activo mas a sua atitude é de uma passividade arrepiante. Como muitas empresas e associações empresárias, submetem-se, sempre na convicção de que, se se portarem bem perante o "pai tirano" governamental, podem ter prémio.
Com este governo, não pode ser assim. Quem mais protesta é quem ganha. Estes calam-se. E é pena.
Talvez devessem começar por consultar algum jurista (hão de conhecer algum, decerto) que lhes pode dizer que esta medida de apartheid sanitário não tem base legal em geral e que só, e muito tenuemente, encontra sustento da Lei de Bases da Protecção Civil e na "situação de calamidade". Acreditem: é bastante fácil percebê-lo.
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