Quando, daqui a meia-dúzia de meses, terminar o Programa de Ajustamento, a "troika" se retirar e a austeridade for (talvez quase só simbolicamente) aliviada, terão os sindicalistas a capacidade de fazerem um exercício, mesmo que revisionista, de auto-crítica e perceberem que praticamente nada conseguiram do que reivindicaram com as suas intermináveis greves, a não ser prejudicar os outros trabalhadores e a restante população (como é o caso dos transportes públicos, das escolas e da empresa CTT, por exemplo)?
Que lhes dirão, nessa altura, os sindicalizados que foram atrás dos "amanhãs que cantam" e que, além do resto, foram penalizados nos seus salários pelas greves inúteis?
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