Comecei a fazer ontem a minha peregrinação natalícia à Pastelaria Machado (nunca conheci bolo-rei tão bom!), na Rua de Camões (que ao longo do parque e vai até ao moribundo Hospital Termal de Caldas da Rainha) e o panorama é surpreendentemente desolador.
Com a "praça da Rainha" (Largo Conde de Fontalva) em obras tipo "obras de Santa Engrácia", o movimento diminui e as lojas, todas fechadas à excepção das duas de cerâmica e porcelana, dão ao local um ar de cidade fantasma.
Não sou dos exigem aos órgãos de poder autárquico ou ao Governo que resolva tudo e mais alguma coisa mas se a Câmara Municipal de Caldas da Rainha não pode reabrir lojas, embora possa desenvolver iniciativas de incentivo, pode pelo menos evitar complicar a vida às pessoas e aos lojistas e comerciantes.
As obras, nesse local como noutros, são um convite a que as pessoas não parem, se vão embora, não se queiram meter na confusão de obras cuja necessidade prática não se percebe e onde se gastam milhões de euros.
O desprezo pelas pessoas, as manifestações que sugerem uma incompetência grande demais para ser verdadeira e a arrogância dos gestores locais da coisa pública não explicam tudo...
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