A "Gazeta das Caldas" de hoje é, de certa forma, mais boletim publicitário do que jornal: cerca de 60 por cento das suas 40 páginas, contando anúncios de página inteira e outros dispersos, é de publicidade.
O jornal, em segundo lugar depois do "Jornal das Caldas", precisa de dinheiro (todos nós precisamos, claro) e, mesmo que esta abundância de anúncios seja com desconto sobre os preços fixados, como é habitual na imprensa, ou com pagamento a prazo, as receitas são sempre fundamentais.
Mas há aqui um exagero notório, que deixa o potencial leitor à procura de qualquer coisa que justifique a compra do jornal. E essa "qualquer coisa" é exígua.
É interessante ver esta atitude de sujeição ao "vil metal" por parte de quem anda sempre a criticar esses paladinos do capitalismo que são a "troika" e o actual governo mas a vida tem destas bizarrias...
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