Em 29 de Agosto (deste ano, há três meses) dirigi ao presidente dos Serviços Municipalizados de Caldas da Rainha, cinco perguntas, entre as quais uma de natureza fundamental em termos de vida humana: se esses serviços garantiam a salubridade da água distribuída na rede pública, tendo presente a transferência de terra e de outros elementos escuros para a água canalizada antes de uma ruptura da canalização na rua.
Os Serviços Municipalizados não me responderam e dirigi ontem uma qeixa ao Provedor de Justiça.
As perguntas a que não tive resposta foram as seguintes:
1 - Do muito
que pagamos a V. Exa., qual é a parte que serve para investir nas
infraestruturas de abastecimento de água? Qual é esse valor?
2 - Em termos
concretos, ainda: porque é que a canalização pública da Rua Vasco da Gama, no
Cabeço da Vela, não é objecto de manutenção e de reparação/substituição
organizada?
3 - O dinheiro
que os Serviços Municipalizados cobram não chega para o efeito?
4 - Está V.
Exa. em condições de garantir a salubridade da água que corre por esta
canalização apodrecida até à nossa casa – até à casa dos moradores nesta rua
desta freguesia – numa situação destas?
5 - Serão os seus
Serviços Municipalizados capazes, sem receio de serem desmentidos empiricamente
ou cientificamente, e arrostando com todas as consequências daí decorrentes, de
garantir a salubridade da água que os seus clientes consomem?
O que escrevi sobre a incompetência dos Serviços Municipalizados e o aumento terrorista do preço da água no concelho de Caldas da Rainha está aqui.
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