terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Uma história de Natal: o burlão e os jornalistas (2)

É exactamente isto:

(...) Fraude não é o Baptista, mas quem o consente e autoriza. Quem lhe dá voz e palco, a ele e a outros tantos. Em face disso, é absolutamente irrelevante determinar se o senhor é ou não funcionário da ONU. Se fosse realmente consultor do Banco Mundial, o que disse teria mais valia e interesse? Porquê? Calem-se, portanto, os que agora o condenam e apedrejam. Baptista é serviço público. É espelho de nós, síntese do colectivo pátrio. Figura nacional de 2012. Ao contrário do que alguns gritam por esses táxis fora, Portugal não precisa de dois ou três salazares. Necessitamos, isso sim, de mais baptistas da silva. Artur Baptista da Silva, o homem que mostra a verdade dizendo a mentira. Lembremos palavras de outro malogrado líder, o imortal Fitzgerald Kennedy: Ich bin ein Baptister. Baptista, sempre!

Por António Araújo, no blogue Malomil: Meditação sobre Baptista da Silva.

Sem comentários: