(...) Fraude não é o Baptista, mas quem o consente e autoriza. Quem lhe dá voz e
palco, a ele e a outros tantos. Em face disso, é absolutamente irrelevante
determinar se o senhor é ou não funcionário da ONU. Se fosse realmente consultor
do Banco Mundial, o que disse teria mais valia e interesse? Porquê? Calem-se,
portanto, os que agora o condenam e apedrejam. Baptista é serviço público. É
espelho de nós, síntese do colectivo pátrio. Figura nacional de 2012. Ao
contrário do que alguns gritam por esses táxis fora, Portugal não precisa de
dois ou três salazares. Necessitamos, isso sim, de mais baptistas da silva.
Artur Baptista da Silva, o homem que mostra a verdade dizendo a mentira.
Lembremos palavras de outro malogrado líder, o imortal Fitzgerald Kennedy: Ich
bin ein Baptister. Baptista, sempre!
Por António Araújo, no blogue Malomil: Meditação sobre Baptista da Silva.
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