quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Ficar calado é melhor do que deixar entrar a mosca ou sair asneira...

 
E de repente vão mosquitos por cordas devido à "visita-surpresa" do ministro da Saúde ao hospital de Caldas da Rainha (o Centro Hospitalar Oeste Norte).
Isto apesar de, terminada a visita, a administração do CHON  ter dito que se "perspectivava" a "possibilidade de a curto prazo sem desbloqueadas algumas situações pendentes" e "o compromisso para, cumpridas avaliações prévias, avançar com as obras necessárias para o alargamento da Urgência, melhorando de forma significativa as condições físicas de movimento", o que até corresponde a uma manifestação pública que houve há cerca de duas semanas.
A "visita-surpresa", no entanto, excitou os políticos locais. 
Da "situação" à "oposição" lamentou-se como "afronta" a visita, num onde se misturam a fome e a vontade de comer e algum disparate. Porque a visita, feita desta maneira, talvez dê melhor resultado do que num ambiente onde os membros dos órgãos eleitos haviam de querer lucrar alguma coisa. O PSD usaria o ministro para puxar dos seus galões e mostrar que conseguiria, para variar, uma grande coisa. Os seus adversários reivindicariam tudo e mais um par de botas. A visita, em regime de "happening", de pouco serviria. Seria um simples acto de propaganda.
A indignação dos adversários políticos da "nova dinâmica", sobretudo dos que mais atentos e conscientes se têm mostrado, é escusada. Quanto aos outros, a tentativa de se porem em bicos dos pés é, como de costume, um disparate só explicável pela sua ausência de agenda própria. 
E, já agora, a serem verdade os bons resultados anunciados pela administração, não quereriam dar à Câmara a satisfação de se poder enfeitar com eles, pois não?


A "oposição" tem muito mais com que se indignar, em Caldas da Rainha, se quiser...

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