quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

"Portanto, o PS quer uma justiça exclusiva para os seus políticos?"


É este o título do meu artigo no blogue Tomate-Combate de Ideias, que pode ser lido na íntegra aqui, e que começa assim:

É o que parece e não há quem o negue. Antes pelo contrário. 
A romaria de dirigentes (alguns dos quais ex-altos dirigentes do Estado) e militantes do PS ao Estabelecimento Prisional de Évora, onde se encontra detido preventivamente o ex-primeiro-ministro, tem-se caracterizado por declarações de um duplo padrão: (a) José Sócrates está inocente e (b) o que estão a fazer-lhe (pela mão de um juiz de instrução e do Ministério Público e depois pela mão do Supremo Tribunal de Justiça) é uma «infâmia».
O outro lado da moeda das declarações de Mário Soares, Manuel Alegre, António Campos, Fernando Gomes, António Guterres e “tutti quanti” é este: José Sócrates não devia estar em prisão preventiva, por ter sido primeiro-ministro e do PS e as normas do processo penal (em que os governos do PS tiveram muito a dizer) não se lhe deviam aplicar porque, por definição, só pode estar inocente.
 
 

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