Quando escolho um título para um livro meu, tenho o cuidado de tentar saber se ele já existe como título de livro ou de filme em Portugal ou no Brasil.
Pode ser sempre útil ir à boleia de outro título mas há, no mínimo, uma questão de honestidade que é básica. Quanto mais não seja, esta: se alguém se apropria, literalmente ou aproximadamente, de um título, não estará a apropriar-se também do conteúdo da obra?
"Vermelho da Cor do Sangue" foi publicado em 2011 na Asa (Leya) e foi o meu sexto "thriller". Para Janeiro de 2015 está anunciado "Vermelho como o Sangue", na Presença, que não é meu.
Mais facilmente se falará aqui de apropriação do que de honestidade.
Mas pode ser que quem procure um vá ter ao outro, porque "Vermelho da Cor do Sangue" ainda está à venda e, pelas críticas como sempre favoráveis que teve, até pode ser de leitura mais proveitosa do que a incursão encarnada da Presença.
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