quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Porque não gosto dos CTT (90): violação de correspondência



 
A isto chama-se violação de correspondência.
Não sei se foi o carteiro, não sei se saiu assim do posto de distribuição, não sei se alguém abriu a minha caixa do correio para o fazer e depois fechou-a, sem deixar sinal de o ter feito, quando as três chaves da caixa estão, e estiveram, onde tinham de estar.
O rasgão do envelope foi lateral e feito com qualquer instrumento cortante, que não deve ter sido uma tesoura.
A abertura foi a suficiente para poder passar o mais pequeno envelope de cartão selado que continha um cartão telefónico.
Parte do selo, como se pode ver na imagem de baixo, foi levantado mas depois quem o fez não insistiu e não violou o selo. Talvez soubesse, vendo a indicação da associação do cartão a um número telefónico, que o cartão não lhe serviria de nada sem ser activado através do fornecimento de uma informação à entidade emissora. Talvez quisesse apenas demonstrar que o podia fazer.
E talvez não quisesse tirar nada de dentro do envelope mas demonstrar que podia abri-lo despreocupadamente para causar alguma impressão mais desagradável por causa do que escrevo e das reclamações que faço.
Já me desapareceu correspondência. Pode ter havido mais correspondência que desapareceu e de que eu nunca suspeitei que me fosse dirigida.
Mas isto assim, tão descarado, nunca me aconteceu.
Vamos ver o que se segue...

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