Robin Williams, comediante e actor (1951 - 2014), entrou em 70 filmes mas só uma dezena terá tido no nosso país, e noutros, além dos EUA, o destaque justificado.
E mesmo um dos quatro em que entrou no ano passado ("Boulevard", de Dito Montiel), que deve ter sido um dos últimos em que melhor esteve, nem sequer se estreou, ou estreará, em Portugal.
Além disso, a série televisiva que o lançou ("Mork & Mindy", 1978 - 1982) também não passou na televisão portuguesa.
No entanto, foi pelo cinema que o público fora dos EUA o conheceu porque a sua faceta de comediante, em grandes palcos com transmissão directa pela televisão e nos espaços de comédia "stand up", ficou mais restringida aos países de língua inglesa, devido à especificidade da língua.
Isso explica, por outro lado, a desproporção de reacções sentimentais ao seu suicídio, em Agosto do ano passado.
Este livro sobre o actor, "Robin Williams", da jornalista inglesa Emily Herbert (ed. Clube do Autor, tradução minha, agora publicado), dá-nos, nessa perspectiva, uma visão global do homem e dos diversos problemas que assombraram a carreira desta lenda do "entertainment" norte-americano, com uma mais-valia interessante: a sua filmografia completa, com indicações suplementares sobre os filmes que passaram em Portugal.
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