No passado dia 28 de Agosto, a água que me saía das torneiras (vendida pelos Serviços Municipalizados de Caldas da Rainha a um preço estupidamente exorbitante) começou a ficar com cor terrosa ao princípio da tarde.
Por volta das 16h30 deixou de correr. Havia mais uma ruptura (vinte dias depois, a ruptura foi tapada mas o que ficou é uma espécie de fosso de terra e areia, um 24.º remendo em mil metros de alcatrão).
Se antes de a canalização rebentar, o que é frequente, a água começa a aparecer suja, e sendo natural que a ruptura não ocorra de repente mas gradualmente, a explicação óbvia é que entram nos canos toda a espécie de elementos existentes nos solos, incluindo os produtos de dejectos diversos.
Perguntei, por carta registada com aviso de recepção, ao presidente dos Serviços Municipalizados (que, se não erro, é o presidente da câmara, Fernando Costa) se a salubridade da água vendida na rede pública estava garantida. Vinte dias depois ainda não tive resposta.
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