quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Uma conversa com Margarida Rodrigues nas suas Tertúlias à Lareira


Perguntas ao autor e respostas no blogue Tertúlias à Lareira, com Margarida Rodrigues. Um excerto:

Foi jornalista. De que modo isso o incentivou para a escrita dos seus próprios livros?

Ajudou-me a ter disciplina de escrita, a utilizar melhor a língua portuguesa e a conhecer mais aprofundadamente a realidade nacional. Estes três elementos foram essenciais para começar, e continuar, a escrever romances.

Para terminar, deixe uma mensagem para os nossos leitores.

Leiam livros “policiais”, leiam “thrillers”.

O “thriller” é um dos géneros ficcionais que melhor permite abordar praticamente todos os problemas sociais, e até políticos e culturais, e – quando tem qualidade – é um entretenimento magnífico que nunca se abstrai da nossa vida de todos os dias.

Leiam os meus livros mas procurem ler também, em português ou (se puderem) em inglês, obras de Ruth Rendell, John Le Carré, Lee Child, Carl Hiaasen, Karin Slaughter, James Ellroy, Harlan Coben e Peter Robinson.

Vejam as boas séries televisivas, em DVD ou (o que é bastante mais difícil) na próprio televisão, como “The Wire”, “Forbrydelsen/The Killing”, “Os Sopranos”, “Boardwalk Empire”, “Damages”, “NCIS”, “The Good Wife”, “Game of Thrones” e até “Mad Men”.

Vão ao cinema. Ou vejam-no em casa, sem preconceitos. E sintam-se com o direito de gostar e de não gostar.

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