Foi jornalista. De
que modo isso o incentivou para a escrita dos seus próprios livros?
Ajudou-me a ter
disciplina de escrita, a utilizar melhor a língua portuguesa e a conhecer mais
aprofundadamente a realidade nacional. Estes três elementos foram essenciais
para começar, e continuar, a escrever romances.
Para terminar,
deixe uma mensagem para os nossos leitores.
Leiam livros
“policiais”, leiam “thrillers”.
O “thriller” é um
dos géneros ficcionais que melhor permite abordar praticamente todos os
problemas sociais, e até políticos e culturais, e – quando tem qualidade – é um
entretenimento magnífico que nunca se abstrai da nossa vida de todos os
dias.
Leiam os meus livros
mas procurem ler também, em português ou (se puderem) em inglês, obras de Ruth
Rendell, John Le Carré, Lee Child, Carl Hiaasen, Karin Slaughter, James Ellroy,
Harlan Coben e Peter Robinson.
Vejam as boas séries
televisivas, em DVD ou (o que é bastante mais difícil) na próprio televisão,
como “The Wire”, “Forbrydelsen/The Killing”, “Os Sopranos”, “Boardwalk Empire”,
“Damages”, “NCIS”, “The Good Wife”, “Game of Thrones” e até “Mad Men”.
Vão ao cinema. Ou
vejam-no em casa, sem preconceitos. E sintam-se com o direito de gostar e de não gostar.
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