sábado, 8 de setembro de 2012

Lixo público nas Caldas da Rainha (2): as porcarias que penduram nas árvores



 
Estas coisas - que se vêem nas fotografias - são instrumentos de poluição. São um factor de desagradação do ambiente. Isto a que chamam "flyers" são coisas de plástico que contêm químicos, que fogem às taxas municipais e que vão ficando nas árvores, caídas pelo chão, a desfazer-se. E que também são perigosas, quando se soltam, para carros e transeuntes. Ou quando se incendeiam. 
Quando faltam a educação cívica, o respeito pelos outros (e pelo ambiente), cabe às autoridades intervir.
Mas não intervêm, nem mesmo quando estas coisas estão devidamente identificadas em termos de autoria. E até me parece que há quem olhe para isto com certa benevolência quando devia era fazer cumprir a lei. Não se vê também, por exemplo, que a pessoa que garante ser o grande promotor do turismo na região dê atenção a isto. Talvez goste.
O hábito está enraizado, tristemente enraizado, e uma carta publicada esta semana na "Gazeta das Caldas" demonstra-o.
A autora, Maria do Rosário, com conhecimento de causa, refere-se aos efeitos perigosos dessas tiras de plástico e critica o modo como são postos, tirados e sobrepostos os "flyers", terminando com a proposta de limitação do período de afixação com controlo das juntas de freguesia e da câmara.
Não é uma solução mas seria um primeiro passo para, pelo menos, controlar o flagelo.
Só que os "flyers" pendurados nas árvores devem estar tão à margem da lei que, à luz da burocracia vigente, seria necessário regulamentar primeiro para controlar depois. Não é verdade, senhores presidentes?

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