Até Março deste ano, havia aqui uma via de acesso a um miradouro natural de onde se podiam ver, em dias claros, o porto de Peniche, uma parte da Lagoa de Óbidos, a praia da Foz do Arelho, o azul do Oceano Atlântico e as Berlengas.
Umas obras aparentemente desastradas lançadas pelas Câmara Muncipal de Caldas da Rainha e que começaram com todo o aspecto de serem clandestinas bloquearam o acesso. E depois um imbróglio jurídico, que devia ter sido acautelado (e o presidente da Câmara não é jurista?!), bloqueou as obras. Seis meses depois, esta zona está assim, parada no tempo, ao mais completo abandono.
É como a praia da Foz do Arelho, desprezada pelos poderes públicos e por essa entidade misteriosa que é o Turismo do Oeste (que talvez já olhasse para a Foz do Arelho se a pudesse encher de tasquinhas), sem estacionamento, sem qualquer tipo de promoção, votada ao abandono pelos senhoritos locais que desconhecem o interior do concelho de Caldas da Rainha e todas as suas potencialidades.
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