Foi em Janeiro que começou o alerta do coronavírus. Era mais do que evidente que o que começou na China iria alastrar ao mundo todo.
Por cá, ao mais alto nível, a ameaça foi desvalorizada. Há dois meses. Hoje é o que se vê, com uma deriva securitária que é capaz de pôs os unanimistas e idealistas tipo "unidos, venceremos" futebolístico a assaltarem os supermercados, e a sério, com o mesmo denodo com que agora se metem em casa e exibem, desajeitadamente, as suas máscaras.
E eu, à falta de melhor, também fiquei em casa, familiarmente recatado, beneficiando do isolamento campestre, do jardim, da companhia dos animais que por aqui andam (há poucos dias até um esquilo vi!), dos caminhos quase desertos por onde posso passear os cães, da proximidade da costa atlântica.. A trabalhar e a sair apenas para ir às compras ali à cidade, sem outros devaneios (ginásio ou jantar fora, por exemplo).
É uma espécie de prisão domiciliária aquela em que todos estamos, e a penarmos pelos comportamentos criminosos deste grupo perigoso que nos governa desde 2015.
Já devia ser suficiente termos de sofrer a indignidade dos impostos manhosos, das mentiras do primeiro-ministro, da cobardia do inquilino de Belém e da incompetência da administração do Estado. Ainda para mais, um vírus, porra!...
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