sábado, 7 de março de 2020

Deste património humano não faz parte a boa educação

Uma associação local chamada Património Humano, cuja existência eu desconhecia, organizou uma sessão pública em que convidou quatro autores mais ou menos locais para falar, pareceu-me, sobre a literatura e Caldas da Rainha.
A propósito, escrevi ao dito agrupamento, em 1 de Março, o seguinte:

O meu nome é Pedro Garcia Rosado, sou escritor e tradutor. 
Entre 2004 e 2014 escrevi dez romances, que foram publicados pelas editoras Temas e Debates, Círculo de Leitores, Bertrand, Asa (Leya) e 20|20.
Já fui traduzido em Espanha e em França (Chandeigne e Le Livre de Poche). No próximo mês sairá em França a tradução de mais um romance meu (Chandeigne).
Em 2007 mudei-me de Lisboa para Caldas da Rainha, onde desde então tenho vivido. Doei, nessa altura, a minha biblioteca de dezenas de anos à Biblioteca Municipal de Caldas da Rainha.
O concelho de Caldas da Rainha é o cenário de três dos meus romances e figura em sequências de três outros.
Como tradutor profissional, e desde 2007, traduzi já 91 obras de diferentes géneros literários.
É possível que seja menos conhecido neste concelho por não frequentar alguns meios da capital do concelho de Caldas da Rainha. É possível que o facto de só ter escrito "thrillers", porque quis, me ponha em segundo plano perante outros autores "caldenses".
De qualquer modo, e tendo visto notícia da vossa tertúlia, venho só comunicar-vos que existo. 

O agrupamento não teve a boa educação de responder.


*

A propósito, escreve-me simpaticamente Evelyne Eberhard, que conheci em Toulouse e que sabe mais de literatura portuguesa do que muitos portugueses:  "Oui, c’est connu, on n’est jamais aussi inconnu..que chez soi! Nous vous connaissons en France! Dommage pour Caldas…"

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