O Presidente da República e comandante supremo das Forças Armadas esteve escondido em casa, com medo, durante quinze dias. Deve ter percebido que não lhe ficava bem.
Arranjou o pretexto do Conselho de Estado e de um estado de emergência verdadeiramente desnecessário (e que, a ser repetidamente prorrogado, será compatível com a democracia?), criou um teatro de vários dias para recuperar o protagonismo.
E tudo isto só porque quer ser reeleito, daqui a dez meses.
Espero que não seja e que o voto popular o mande de regresso a casa, de onde nunca devia ter saído e onde pode ficar à janela, se lhe aprouver.
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