quinta-feira, 24 de abril de 2014

Quebra de segurança bancária por "anomalia informática"

Uma empresa que presta serviços de segurança aproveita, contra a interdição comunicada pelo seu cliente, uma autorização de débito directo do início do contrato (sete anos antes) para a meter à má-fila no banco onde o cliente tem conta e garantir uma cobrança, apesar de, também nesse banco, estar cancelada essa autorização de débito directo.
Descoberta a coisa, a empresa de segurança assobia para o lado e o banco fica mudo.
Forçado a explicar-se por uma queixa apresentada pelo cliente ao Banco de Portugal, o banco verte finalmente numa extensa carta a desculpa de uma "anomalia informática" para a óbvia quebra no circuito de segurança (ou penetração externa nele?) que garante aos seus clientes.
A empresa de segurança é a Securitas Direct e o banco é o BES.

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