Foi em 17 de Novembro de 2011 que, no terceiro post da minha série "Porque não gosto dos CTT", me referi, pela primeira vez, à estranha circunstância de me aparecer correspondência toda junta proveniente de vários locais e expedida em várias datas.
A conclusão era, já há quatro anos e meio, óbvia: a empresa CTT não distribuía o correio todos os dias, pelo menos na zona rural do concelho de Caldas da Rainha onde moro.
É possível que isto não acontecesse na capital do concelho (o único mundo que existe para a "nomenklatura" caldense) mas a realidade estava bem à vista e assim se manteve.
A privatização da empresa CTT decorreu em duas fases, em 2013 e em 2014. A distribuição irregular de correspondência continuou. E ainda hoje se mantém.
Há duas semanas, a "Gazeta das Caldas", que chegou a acolher e a fazer críticas aos CTT, "descobriu" que isto só começou a acontecer depois da privatização. E ontem mesmo, e no mesmo jornal, um berloque do folclore político caldense insistia na mesma asneira.
Pode-se, por motivos ideológicos, não gostar da privatização dos CTT (ou de outra qualquer). Não vale a pena é ser-se burro.
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