"Descida do IVA gera poupança de 175 milhões de euros na restauração" é o título e depois o texto abre com uma estranha frase: "O sector da hotelaria e restauração pode poupar na segunda metade deste ano cerca de 175 milhões de euros em pagamento de IVA ao Estado".
O título e o respectivo texto pertencem à edição da "Gazeta das Caldas" de hoje e são um exemplo (involuntário, supor-se-á) da desinformação grosseira que rodeia o IVA da restauração.
O IVA é um imposto cobrado ao cliente.
A regra geral - salvo se existe um regime de excepção secreto para a restauração - é esta: quem presta um serviço ou vende um produto cobra o IVA e entrega-o ao Estado, deduzindo o que puder deduzir.
A baixa do IVA na restauração (uma medida estúpida e demagógica) não serve para o sector da restauração poupar coisa nenhuma.
E se os próprios defendem que há essa poupança, então não sabem gerir a sua actividade económica, não sabem o que andam a fazer ou têm contabilistas certificados incompetentes.
Quando muito, se os preços dos produtos e serviços baixassem, quem pouparia seriam os clientes.
Será muito difícil perceber isto?
2 comentários:
sempre a bater no ceguinho. vê lá se a Gazeta te faz o mesmo...
Se tiver motivo para isso, que o faça, que cá estarei para responder. É melhor do que acolher ataques cobardes de filhos da puta como já fez.
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