Uma das coisas que torna mais incompreensível este governo do PS (assente na tríade que o partido de Soares, Sócrates e Costa constituiu com o BE e o PCP) é o seu carácter circunscrito: não há uma orientação nacional para combater a "direita".
Se o PS primasse por um mínimo de coerência estaria já a estabelecer contactos e a preparar as eleições autárquicas de 2017 com os representantes locais do BE, do PCP e todos os adversários locais do PSD, pelo menos em todos os concelhos onde o PSD (e por vezes sem o CDS) mantém maiorias absolutas que os seus opositores nunca conseguirão vencer se continuarem fragmentados.
Mas não é o que acontece. E o que se vê é que à "esquerda" basta sustentar um político e um grupo sectário ambiciosos, interesseiros e oportunistas em Lisboa porque o resto do País já não interessa rigorosamente para nada.
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