Em Janeiro foi o ataque cirúrgico ao "Charlie Hebdo". As autoridades francesas (ah, a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade...) devem ter pensado que lamentarem-se era suficiente. Os atentados deste mês em Paris mostraram que não era.
O terrorismo é difícil de combater porque não tem um alvo. Tem centenas, milhares ou mesmo milhões de alvos: todos nós, todos os países, todos os locais. E os terroristas podem estar em qualquer sítio, ser qualquer pessoa. E, se não há melhor solução, uma das armas de combate ao terrorismo é essa mesma: o terror.
Há quem não goste, claro. Como é o caso do "Público" que hoje, numa afirmação quase programática, se queixa da "deriva securitária" em França, que é esta: "A polícia francesa arromba portas de norte a sul do país à procura de radicais islâmicos" (primeira página).
Politicamente, e como ensinaram os velhos mestres, este posicionamento do "Público" faz deste jornal um aliado (objectivo) do terrorismo.
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