"Gotham" foi, pelo menos no princípio, uma boa ideia: não podendo, ou não querendo, usar a figura e a imagem do Batman, os produtores da série optaram por ir explorar outros cenários: a estreia do futuro comissário Gordon na Polícia de Gotham, Bruce Wayne (Batman) ainda miúdo, o começo de carreira do Pinguim e talvez de outros inimigos do Batman.
Só que, com o tempo, instalou-se uma rotina que não entusiasma: "Gotham" transforma-se numa série de polícias e ladrões (a tal unidade especial), os novos criminosos roçam o risível (Galavan), as figuras emblemáticas não saem das meias-tintas (Bruce Wayne e Selina Kyle, por exemplo), há figuras que são desastradamente alteradas relativamente ao cânone (Barbara Gordon, Edward Nygma) e não se progride.
"Arrow" (com o Arqueiro Verde) e "The Flash" (e parece que também a recentíssima "Supergirl")mostram como é que deve ser feita a transposição inteligente dos super-heróis para a televisão. "Gotham" parece de certa forma condenada à irrelevância.
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