O PS chegou a pegar em armas (e a distribuí-las, ao que consta) no dia 25 de Novembro de 1975 para, numa lógica de contragolpe, combater o que foi visto como uma tentativa de golpe militar estimulado e participado, entre outros, pelo PCP (que cedo tirou o cavalinho da chuva, se é que verdadeiramente o tentou lá pôr) e pela UDP e pela LCI.
Quarenta anos depois, e apesar de derrotado nas eleições, o PS salta da cama em que se foi meter com o PCP, a UDP e a LCI e os seus herdeiros e herdeiras para o Governo da Nação. O PCP e a extrema-esquerda não mudaram. O PS mudou e a lógica de golpe que quis combater é aquela que põe em prática.
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