Desde há algum tempo que resolvi alimentar com regularidade as aves que me passam pelo jardim, nomeadamente rolas, passarinhos diversos e melros (e, de passagem, ratos oportunistas de que não tem sido fácil livrar-me).
Este ano comecei por um prato de barro com comida apropriada para as rolas (e as outras aves não se fazem rogadas) em cima de um pote. A proximidade do chão (e a ameaça dos ratos) e a aproximação do mau tempo levou-me a procurar um abrigo apropriado.
Numa pequena empresa de Lisboa (a Natur Eco) encontrei abrigos mas os modelos disponíveis eram pequenos para as rolas. Mas não houve problema: fizeram-me prontamente um abrigo de maior dimensão.
A pequena casa começou por estar em cima do pote. As rolas aceitaram-na. Depois passou para o alto de um poste. Com alguma relutância, as rolas também começaram a ir lá e agora, embora estejam aqui mais desconfiadas do que na posição anterior, já aceitaram o abrigo. E ei-las, captadas ainda à distância para não se assustarem.
É uma visão que mais especialmente me agrada sobretudo quando, às quintas-feiras e domingos, ouço o tiroteio assassino dos caçadores que andam por aqui.
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