domingo, 5 de abril de 2015

Recordando algumas coisas elementares e uma ideia bondosa mal concretizada


 
 
O concelho de Caldas da Rainha tem uma área de 255,87 km2 e, segundo os números de 2011, uma população de 51 645 pessoas. Como se pode ver pelo mapa, toda a sua "fronteira" ocidental está voltada para o Oceano Atlântico.
É possível fazer todo o caminho entre a praia de São Martinho do Porto (que pertence ao concelho de Alcobaça) e a Lagoa de Óbidos sempre a olhar para o mar pela sua estrada panorâmica.
A Norte, Salir do Porto, colada a São Martinho do Porto, tem uma praia fluvial e uma piscina; há uma zona de praia razoavelmente vasta que vai do extremo norte da Foz do Arelho até parte da Lagoa de Óbidos.
E se há uma miserável falta de investimento municipal no turismo, o certo é que o potencial turístico do concelho, em especial na sua ligação ao mar, já é apoiado e mantido pela iniciativa individual que tem levado à criação de ofertas de qualidade de restauração e de alojamento.
O potencial turístico do concelho, se apoiado e estimulado, permitiria criar emprego e aumentar as receitas locais e dar um outro destaque ao concelho de Caldas da Rainha.
 
 
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A relevância destes pormenores (que também servem para mostrar que o autor deste blogue não se limita a "dizer mal") justifica-se para recordar o que aqui escrevi há quase dois anos sobre o portal caldense GoCaldas.
Se, visualmente, melhorou, o que antes escrevi (e que tanto indispôs um dos seus animadores, que até me escreveu, a acenar com os seus graus académicos) mantém-se: o portal ocupa-se apenas da cidade que é capital do concelho e ignora tudo o resto, numa pecha comum às elites citadinas que vêem Caldas da Rainha quase como o centro do mundo. 
E é pena, porque a ideia (até por contraste com a falta de comparência da Câmara Municipal nesta matéria) até era bondosa.
 

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