É obviamente tonta a ideia de pôr a imprensa a submeter a uma comissão político-corporativa as suas ideias para a cobertura das campanhas eleitorais. Mesmo mais tonta do que o regime até agora vigente de obrigar a imprensa a tratar de forma igual aquilo que não é igual.
Mas as brilhantes mentes que na comunicação social se apressaram a criticar os deputados deviam fazer um acto de contrição.
As televisões, os jornais e as rádios (e as suas expressões on line) viveram sempre dos favores dos políticos, prestando-se também a oferecerem-lhes vários favores, da contratação de comentadores ao "trade off" informativo, passando ainda por outras formas menos públicas de intimidade.
As televisões, os jornais e as rádios (e as suas expressões on line) viveram sempre dos favores dos políticos, prestando-se também a oferecerem-lhes vários favores, da contratação de comentadores ao "trade off" informativo, passando ainda por outras formas menos públicas de intimidade.
Portanto, se nunca se deram ao respeito, como é que esperavam vir a ser tratados?
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